A Casa das Letras associa-se ao lançamento mundial e edita, a 3 de Junho, o livro de memórias da antiga primeira-minstra neo-zelandesa Jacinda Ardern. “Um Poder Diferente” recorda o mandato de 2017 a 2023 daquela que era, na altura, a mais jovem governanta do mundo e foi a segunda mulher a ser mãe em pleno mandato.
A filha de um polícia de uma pequena cidade da Nova Zelândia, a rapariga mórmon atormentada por dúvidas, conquistou o respeito mundial pela sua liderança empática, fez história política e mudou as nossas suposições sobre o que um líder global pode ser. Tornou-se um ícone global e está agora pronta para partilhar a sua história, das dificuldades às surpresas, incluindo pela primeira vez todos os detalhes da sua decisão de renunciar durante o sexto ano como primeira-ministra.
Mas “Um Poder Diferente” é muito mais do que uma memória política, e, de resto, a ex-primeira-ministra já deixou claro, em declarações à imprensa, que este não é um livro sobre os anos em que integrou o governo, mas sobre as lições da despedida e, em particular, sobre liderança. Em vez de lavar roupa suja ou recordar episódios, quer explicar que devemos criar a nossa forma de liderança e fazer a diferença. A mais jovem chefe de Governo do mundo abdicou do cargo, aos 42 anos, no início de 2023, evocando cansaço e falta de tempo para a vida familiar. Porque não redefimos, pois, o que é ser líder? Porque não pode a bondade e boa-vontade ser uma prioridade?
Jacinda Ardern tornou-se figura mundial com a sua resposta firme, mas com compaixão, aos ataques às mesquitas de Christchurch em 2019, que resultou em reformas rápidas no controlo de armas, exemplo de um novo tipo de liderança – atenta e eficaz. Guiou o seu país através de desafios sem precedentes – uma erupção vulcânica, uma grande violação de biossegurança e uma pandemia global como a COVID 19 – e promoveu novas políticas visionárias para enfrentar as alterações climáticas, reduzir a pobreza infantil e garantir acordos comerciais internacionais históricos. Tudo isto enquanto conciliava a maternidade pela primeira vez sob os olhares do público. Ardern personifica, assim, um novo tipo de poder, provando que os líderes podem ser solidários, empáticos e eficientes. Através das suas experiências e reflexões pessoais, é um exemplo para quem já duvidou de si mesmo ou ambiciona liderar com compaixão, convicção e coragem.
Após deixar o cargo, a antiga primeira-ministra criou a Bolsa Field para Liderança Empática. É investigadora sénior na Universidade de Harvard, continua a trabalhar em ações climáticas e é patrocinadora do Apelo de Christchurch para a Ação, que visa eliminar conteúdo terrorista e extremista violento online. Participa também em projetos de apoio a mulheres, mas considera que os seus maiores papéis são aqueles que desempenhará para toda a vida, incluindo ser mãe e uma orgulhosa neozelandesa. Ardern foi agraciada com uma das maiores honras da Nova Zelândia, o título de dama da Ordem do Mérito, pelo trabalho feito durante os tiroteios de Christchurch, em 2019, e na pandemia de COVID-19.
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«Um Poder Diferente é a história das forças que moldaram Jacinda Ardern e do esforço intencional que dedicou a criar um novo modelo para a próxima geração de líderes seguir. A memória perspicaz e inspiradora de Ardern desafia as antigas definições de força e poder, enfatizando a urgência da compaixão e da bondade. Os líderes mundiais têm muito a aprender com a sua perspetiva oportuna e importante.»
—MELINDA FRENCH GATES
«Não é preciso ter interesse por política para devorar este livro. Pode estar interessado em saber como as mulheres se atrevem a ser mães e a liderar ao mesmo tempo; pode estar interessado na bravura e numa vida bem vivida.»
—SARAH RUHL, autora de Smile
«As memórias de Jacinda Ardern dão-nos um vislumbre raro dos fundamentos do seu estilo de liderança único e sem precedentes, um estilo que valoriza a humanidade acima de tudo. É uma leitura essencial e inspiradora no nosso clima político atual.»
—NATALIE PORTMAN
Fonte: LeYa