“Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros” foi especialmente desenvolvido para ser apresentado na Bienal’21 Fotografia do Porto, integrando a exposição “Uma Mística da Fragilidade”, em parceria com a Brotéria. “Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros”, de Alexandre Delmar, é agora apresentado no Museu da Luz, no Alentejo, de 10 de fevereiro a 30 de abril de 2023, no âmbito do programa de circulação da Bienal’21 Fotografia do Porto.
O ensaio fílmico-fotográfico Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros apresenta a natureza frágil e resiliente das matérias, procurando um mapeamento ficcionado e tensionado do real. Este adagiário não procura revelar ou ocultar, mas potenciar um léxico que evoque possíveis compreensões do modo como somos e habitamos o tempo e o espaço. Talvez, com ele, seja possível comunicar com os pássaros.
“Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros” é um projeto de Alexandre Delmar, desenvolvido no âmbito da Bienal’21 Fotografia do Porto, organizada e produzida pela Ci.CLO Plataforma de Fotografia. A exposição da estará patente no Museu da Luz, no Alentejo, a partir do dia 10 de fevereiro, sexta-feira, onde permanecerá até ao final de abril.
Sobre o artista:
Alexandre Delmar (Porto, 1982; vive e trabalha no Porto) é fotógrafo e videasta. Em 2005 terminou o Bacharelato em Fotografia pela Escola Superior Artística do Porto, e em 2007 licenciou-se em Tecnologias da Comunicação Audiovisual pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto. Em 2008 o seu portfólio recebeu a distinção de Menção Especial pelo Prémio Novo Talento Fnac. Foi artista em residência da Open Studios em Praga, República Checa (2009). Foi bolseiro da Fundação Oriente em Kolkata, Índia (2010), do concurso Criatório do Porto (2020), e do programa de atividades satélites da Porto Design Biennale (2021). Em 2020, foi um dos artistas premiados na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira. É fundador dos projetos A Caixa Negra (2009), dedicado à fotografia de arquitetura, e URSA (2011), que explora a interseção entre arquitetura e arte. Desde 2016 é o fotógrafo oficial da Casa da Música no Porto.
Das exposições em que participou, destaca-se “Jovens Criadores” no Centro Português de Artes e Ideias em Lisboa; “Bienal Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo” em Skopje, Macedónia; “10 retratos 10 esculturas” na Fnac Portugal e França; “Festival Temporary Home Short Film by Moviemiento” em Kassel, Alemanha; “Anotações do Abaixo de cão”, no CAAA – Centro para os estudos da Arte e da Arquitectura em Guimarães; “Dead Palms” na Trienal de Lisboa 2016 e na Galeria Spazio em Milão, Itália; “Cinco Aberturas” no CAAA – Centro para os estudos da Arte e da Arquitectura em Guimarães; “Como Construir uma Ilha – Úterus Azorica” no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas nos Açores. “Voltar a olhar-te (onde o criar habita)” no Espaço Mira, no Porto; “XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira”, em Vila Nova de Cerveira.
Sobre a Bienal Fotografia do Porto:
A Bienal Fotografia do Porto é organizada e produzida pela Plataforma Ci.CLO, financiada pela Câmara Municipal do Porto e pela Direção-Geral das Artes, com o apoio mecenático do BPI e da Fundação” la Caixa”, o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO e uma rede de vários parceiros estratégicos a nível nacional e internacional.
A Bienal Fotografia do Porto reconhece os profundos desafios sociais e ecológicos que o nosso coletivo enfrenta. A nossa missão é contribuir para a produção e disseminação de perspetivas artísticas, ações e intervenções, que promovam uma mudança cultural ética e regenerativa que acreditamos ser tão desejável quanto é inevitável.
A Bienal é pioneira na pesquisa e criação na área da fotografia e na sua relação transdisciplinar com outros campos artísticos, ambientais e sociais; promovendo metodologias alternativas propondo múltiplas perspetivas, utópicas ou distópicas, para motivar transformações culturais.
Fonte: youngnetworkgroup.com