Alma Viva: uma viagem pelas tradições e as superstições rurais

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A estreia de Cristèle Alves Meira nas longas-metragens foi a escolha de Portugal para os Óscares. Esta obra cinematográfica é um mergulho nas tradições rurais e no realismo mágico. 

Como todos os anos no Verão, a pequena Salomé regressa à aldeia natal da sua família, nas montanhas de Trás-os-Montes, para passar as férias. É um tempo de festa e de descontração, mas de repente a sua adorada avó, morre. Enquanto os adultos se disputam por causa do funeral, Salomé é assombrada pelo espírito daquela que na aldeia era vista como uma bruxa, a sua avó.

Explorando uma abordagem onírica, o filme de Cristèle Alves Meira tece um equilíbrio entre o mundo tangível e a magia implícita, explorando simbolismos e atmosferas sobrenaturais de forma singular, enquanto evoca a memória profunda das suas raízes em Trás-os-Montes.

Rodado em Trás-os-Montes, no concelho de Vimioso, o filme vai buscar inspiração às memória de infância da realizadora: “Como todos as anos, a pequena Salomé regressa à aldeia natal da sua família, nas montanhas de Trás-os-Montes, para passar as férias de Verão. É um tempo de festa e de descontração, mas subitamente a sua adorada avó, morre. Enquanto os adultos se disputam por causa do funeral, Salomé é assombrada pelo espírito da sua avó que na aldeia era vista como uma bruxa…

O filme, que conta com as interpretações de Lua Michel, Ana Padrão, Ester Catalão, entre outros, é também um retrato da emigração portuguesa, das famílias que se separam, e das complexas diferenças sociais e económicas que daí nascem.

Fonte: Filmin

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