«A frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos», diz a Madame De na obra-prima de Max Ophüls. E podia aplicar-se a este teatro de dinner jackets, champanhe, rosas, camélias e muita malícia. Mas vistas agora, estas Vidas Íntimas são uma das mais cruéis análises das relações matrimoniais. Sob a doçura de uma primavera na Côte d’Azur, quanto veneno, quanta maldade, quanto amor perdido? Uma obra-prima que queremos revisitar, um grande autor «menorizado» e fundamental. Depois de Pinter, Williams, Miller, quem? E com um sorriso de compreensão pelas fraquezas humanas. – Jorge Silva Melo
Fonte: agendalx