SCHISTÓ É EXCLUSIVO PARA APRECIADORES DOS VINHOS QUINTA DA VACARIA

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Elegante, complexo e com um carácter único. Assim é o Grande Reserva, colheita 2019, da Quinta da Vacaria, produzido a partir das castas Touriga Nacional e Touriga Franca, que acaba de chegar ao mercado, em vários formatos, depois de um estágio de quatro anos em garrafa. Aos olhos do enólogo, João Menezes, este é um dos grandes clássicos da Quinta da Vacaria que combina perfeitamente com a abertura memorável de mais um restaurante na Quinta da Vacaria. O Schistó, novo fine-dinning da Vacaria, liderado também pelo chef com mais estrelas Michelin em Portugal, Vitor Matos, arrisca e só tem vinhos Quinta da Vacaria a combinar com os menus preparados à medida. “Este é um vinho com uma autenticidade incrível, produzido apenas em anos vitivinícolas de excelência, e com um verdadeiro sentido de lugar. A influência do terroir é total”, afirma o enólogo. O PVP começa nos 100 euros (garrafa de 0,75cl).

Com uma composição cuidada das melhores uvas da colheita de 2019, o Quinta da Vacaria Grande Reserva reforça a ligação do vinho à alta gastronomia portuguesa, refletindo, assim, o compromisso da marca, situada no Peso da Régua, em “elevar a qualidade e sofisticação” do vinho produzido no Douro.

“A maior dificuldade é termos, sucessivamente, anos vitivinícolas bons para a produção de néctares deste segmento”, adianta João Menezes sobre o vinho, feito em lagar e com um estágio em barricas de 500 litros.

Este Grande Reserva deve ser servido entre os 16 e os 17 graus e, preferencialmente, acompanhado “por causa da estrutura tânica que tem”. “Quando é bebido sozinha, torna-se mais difícil tirar o mesmo prazer do vinho”, acrescenta.

Ao mercado chegarão apenas 660 garrafas, das 1800 produzidas.

 

SOBRE

A QUINTA DA VACARIA

A sua história tem sido contada a partir de 1616, ano em que é incorporada no património da Companhia de Jesus, contudo, a sua origem será bem anterior, sendo certa a data de aquisição em 1613, por Gaspar de Sousa, que, à época, era o Governador-geral do Brasil. A partir de 1616, a Quinta da Vacaria foi incorporada no património do Colégio de S. Lourenço. Com uma situação geográfica privilegiada, altitude entre as cotas de 50 a 300 metros, a propriedade espraia-se ao longo de 42 hectares, entre a margem esquerda do Corgo e a direita do Douro, no ponto onde estes se encontram.

A produção dos vinhos da Quinta da Vacaria começou há mais de 400 anos. No entanto, só muito recentemente os vinhos começaram a ser engarrafados na origem, com marca própria e selo de produtor. Nos últimos anos, os vinhos da Quinta da Vacaria passaram por uma emocionante transformação. Uma tradição enraizada com mais de quatro séculos de produção ganhou uma nova vida e identidade. Hoje, os vinhos são engarrafados na sua origem, combinando técnicas tradicionais com uma abordagem moderna, para produzir vinhos que capturam a essência do Douro.  A missão desde então tem passado pela recuperação e reconversão de vinhas. Destacamos o trabalho minucioso envolvido nas vinhas velhas. Além dos vinhos, com especial destaque para os DOC e Porto, com projetos noutras regiões do país, do qual é exemplo o Vicious Alvarinho, a Quinta da Vacaria aposta na produção de azeite de alta qualidade. No que respeita ao enoturismo, destacam-se, também, as experiências diferenciadoras.

O SCHISTÓ

Restaurante de fine dining que é muito mais do que uma simples homenagem à pedra tradicional desta região. Imaginado pela designer de interiores Joana Astolfi de forma profundamente intimista, e conduzido com audácia e criatividade pelo chef Vitor Matos, sempre com o apoio diário do chef Vitor Gomes e da Sous-Chef Carolina Columbano, este projeto de alta cozinha único no Douro é um autêntico “hino à gastronomia portuguesa”, afirma o chef responsável.

Cada viagem gastronómica no Schistó é uma incursão pelos ingredientes da região, sejam eles produzidos na própria horta da Quinta da Vacaria, que abastece o restaurante com frutas e ervas aromáticas; sejam oriundos da Quinta da Gregoça, propriedade a poucos quilómetros de distância que dá origem à maioria das frutas e legumes utilizados no restaurante. Já a carne e o peixe chegam essencialmente de pequenos fornecedores locais, como acontece com as perdizes de Lamego, o Borrego de Resende, a Truta do Rio Corgo, ou ainda o Lagostim e o Lúcio-Perca, ambos pescados no rio Douro.

O menu, que segue o ritmo da Natureza, é apenas revelado no momento do jantar, e contempla ainda uma harmonização com os elegantes vinhos da Quinta da Vacaria – produzidos na propriedade a partir de vinhas velhas e não só – cuidadosamente escolhidos por Carlos Eduardo, o sommelier do restaurante.

 

O CHEF VÍTOR MATOS

Reconhecido pela utilização exímia de produtos frescos da época e da região, Vítor Matos é responsável por uma cozinha que alia tradição e modernidade. Com um percurso profissional dividido entre a Suíça e Portugal, o chef natural de Trás-os-Montes assegura o comando de quatro restaurantes premiados no Guia MICHELIN, somando, por isso, um total de 5 estrelas e, tornando-se, assim, no chef mais premiado pelo guia em Portugal (2 estrelas MICHELIN pelo restaurante Antiqvvm, 1 estrela pelo 2Monkeys, 1 estrela pelo Blind e 1 estrela pelo Oculto). É ainda detentor de títulos como Chefe Cozinheiro do Ano 2003 (Edições do Gosto), Chefe de Cozinha do Ano 2013 (Prémios Revista Wine), Melhor Cozinheiro de Portugal 2014 (Prémios Arco Atlântico Gastro) e prémio “Chefs de l’Avenir” em 2011, da Academia Internacional de Gastronomia, em Paris.

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Fonte: s3ms.pt

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