ROSA NEGRA

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Integrado na edição deste ano do Festival Correntes de Um Só Rio, o projeto musical ROSA NEGRA, liderado por João Farinha, sobe a palco no próximo dia 7 de Outubro às 21h30 no grande auditório do convento São Francisco em Coimbra e conta ainda com a voz de Inês Santos, direcção musical de Luís Pedro Madeira, guitarras de Hugo Gamboias, contrabaixo de João Cação e percussão de Ricardo Mingatos.

O Festival, que este ano decorre sobre a temática da “Resistência(s), Liberdade(s) e Futuro(s)” integra diversos concertos nos vários espaços do Convento São Francisco em Coimbra entre os dias 4 e 8 de Outubro. O Festival que cumpre este ano a sua 6ª edição procura promover um encontro da Canção, do Fado, da Música e das Guitarras de Coimbra.

Os bilhetes podem ser adquiridos diretamente na bilheteira do Convento São Francisco ou em Bol.pt .

“…ROSA NEGRA, sem roseira…”, são as palavras do poeta que deu voz à liberdade e à resistência, num tempo pleno de desafios, que marcou gerações e que deu novas músicas a um fado, que foi, é e será de Coimbra e do Mundo!

“ROSA NEGRA” é o nome deste projeto musical, que evoca o passado para cantar o presente e projetar o futuro de uma música que resulta da combinação de acasos geográficos, sociais e culturais, uma música que acaba por ser um reflexo da própria cidade de Coimbra, da ambição, das ideias e do inconformismo que um dia levaram à revolução. Uma revolução que deve ser reivindicada diariamente e nunca esquecida, pois os desafios são constantes e as sombras do passado estão à espreita. É assim na consolidação destes valores que assenta “ROSA NEGRA” procurando enriquecer o património cultural não só de uma cidade, mas sim de um país.

“ROSA NEGRA” quer afirmar sonoridades diferentes para um Fado, que sim, é de Coimbra, renovando-o e modernizando-o. A fusão entre a guitarra (Hugo Gamboias) e o piano (Luís Pedro Madeira), os dois instrumentos que estão na génese do Fado de Coimbra, envolto no conforto do som de um contrabaixo (João Cação) e no ritmo da percussão (Ricardo Mingatos) são a paisagem sonora onde duas vozes de créditos firmados (Inês Santos e João Farinha) se irão encontrar em duetos ou em solo numa revisitação de temas das gerações de ouro, como Zeca, Paredes, Goes, Adriano, Alegre, ou Portugal, mas também contribuir com novas composições e novas letras que serão o repertório do futuro das gerações vindouras e o garante da continuidade deste património imaterial.

As abordagens artísticas contemporâneas e roupagens sonoras modernas, palavras renovadas e tudo envolto num conceito estético que vai às origens deste estilo musical é garantido pelo trabalho de um notável produtor e referência no ensino da música em Coimbra como Luís Pedro Madeira, pelo Contrabaixo do talentoso músico e professor do conservatório de música João Cação, pela percussão de cariz tradicional do experiente Ricardo Mingatos e pela voz da multifacetada Inês Santos, que desde os anos 90 é uma das dádivas da cidade de Coimbra ao panorama artístico nacional. A ligação ao Fado de Coimbra é ainda reforçada pelos 25 anos experiência de João Farinha e pelo guitarrista Hugo Gamboias, cuja carreira o torna hoje como um dos maiores valores da guitarra de Coimbra da atualidade.

“ROSA NEGRA” recupera a sua “roseira” neste conjunto de músicos que procuram oferecer um novo som, um novo olhar e uma nova forma de sentir à qual nos habituámos a chamar Fado de Coimbra.

Fonte: comunicacao.jfp

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