Napoleão o Grande

“Napoleão, O Grande”

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A Dom Quixote edita na próxima terça-feira, 12 de novembro, a biografia “Napoleão, O Grande”, do historiador britânico Andrew Roberts, autor do “bestseller” “Churchill – Caminhando com o Destino”. Considerada a “obra definitiva” sobre o imperador francês, o historiador, também conhecido pelas polémicas visões políticas, nomeadamente enquanto membro da Câmara dos Lordes, percorreu 53 dos 60 campos de batalha de Napoleão e absorveu a nova e gigantesca edição das cartas de Napoleão, que permitem reavaliar completamente este homem excecional.

O meu livro filia-se claramente numa longa tradição de controvérsia sobre Napoleão. Quem foi ele, um destruidor ou um arquiteto? Um libertador ou um tirano? Um estadista ou um aventureiro? No fim, espero que o leitor não tenha dúvidas sobre por que motivos o intitulei Napoleão, o Grande”, escreve Andrew Roberts, que derruba muitas ideias feitas, incluindo o mito de um grande romance com Josefina, quando, na verdade, ela teve um amante logo após o casamento, e teve três vezes mais amantes do que reconheceu.  Ao longo de mais de 800 páginas, Andrew Roberts transmite a enorme energia de Napoleão, tanto física como intelectual, e a atração que a sua personalidade exercia, mesmo nos inimigos. O livro ganhou o Grande Prémio da Fondation Napoléon e o Los Angeles Times Biography Prize. Foi Livro do Ano da revista The Economist e um New York Times Book Review notable book. 

Napoleão Bonaparte teve uma das vidas mais extraordinárias de sempre. Em apenas 20 anos – de outubro de 1795, quando era um jovem capitão de artilharia e retirou os insurretos das ruas de Paris, até à sua derrota definitiva na batalha de Waterloo, em junho de 1815 –, transformou a França e a Europa. Após ter tomado o poder através de um golpe de Estado, pôs fim à corrupção e à incompetência em que a Revolução tinha caído. Numa série de batalhas arrebatadoras reinventou a arte da guerra; na paz reformulou por completo as leis de França, modernizou a administração e o sistema educativo, e nas artes encabeçou o florescimento do belo «estilo Império». A impossibilidade de derrotar o seu inimigo mais persistente, a Grã-Bretanha, levou-o a realizar expedições desgastantes em Espanha, Portugal e na Rússia, que se revelariam fatais, tendo morrido nelas meio milhão de franceses e o seu Império começado a ruir.

Durante o clímax da batalha de Leipzig, em 1813, quando o cerco a Napoleão começava a apertar, um sargento-mor francês escreveu: “Ninguém que não tenha vivido a experiência pode fazer ideia do entusiasmo que irrompia entre os soldados, exaustos e esfomeados, quando o Imperador aparecia em pessoa. Se todos estavam desmoralizados e ele surgia, a sua presença era como um choque elétrico. Todos gritavam Vive l’Empereur! e todos investiam cegamente contra o inimigo.” O leitor desta biografia vai perceber porque era assim.

“Andrew Roberts é um grande historiador que é sempre relevante para o pensamento contemporâneo e os problemas atuais.”
Henry Kissinger

“Um livro que é um triunfo napoleónico, galopando irresistivelmente com o ímpeto de uma carga de cavalaria.”
Simon Sebag Montefiore  

ANDREW ROBERTS é um historiador e biógrafo de renome internacional cuja obra inclui Salisbury: Victorian Titan (vencedor do Wolfson Prize for History), Masters and Commanders (vencedor do Emery Reves Award), A Tempestade da Guerra (vencedor do British Army Book Prize) e Churchill – Caminhando com o Destino. Membro vitalício da Câmara dos Lordes inglesa desde 2022, Roberts é Fellow das Royal Societies of Literature e Royal Historical Society, Visiting Professor no Departament of War Studies do King’s College, em Londres, e Roger and Martha Mertz Visiting Research Fellow na Hoover Institution na Stanford University.

 

Fonte: LeYa

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