Está inaugurada a exposição Imagens do Fado na Arte Portuguesa, no Museu do Fado, uma mostra consagrada à presença do Fado nas artes plásticas nacionais que reúne obras de José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro, Leonel Marques Pereira, Rafael Bordalo Pinheiro, Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Dominguez Alvarez, Francis Smith, Eduardo Moura, Carlos Reis, Alfredo Roque Gameiro, Raquel Roque Gameiro, Eduardo Malta, Bernardo Marques, Stuart Carvalhais, João Abel Manta, Cândido da Costa Pinto, Leonel Moura, João Vieira e Júlio Pomar. Vai estar patente até 23 de Março de 2025, de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 18h.
Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa destaca, no catálogo que acompanha a exposição, que esta é “uma ocasião ímpar para ganharmos uma mais nítida e fundada consciência da história do Fado enquanto expressão artística plural, património vivo, pleno de memória e de futuro, que soubemos transformar num legado português para toda a humanidade.”
Por sua vez, Pedro Moreira, Presidente do Conselho de Administração da EGEAC, realça que “o Fado é um património inalienável da nossa cultura e da cidade de Lisboa, sendo que esta exposição reúne obras de grande significado que demonstram o enraizamento do fado nas tradições e nas vivências da história cultural e popular de Portugal ao longo dos séculos”.
Propondo uma leitura integrada e multidisciplinar das representações do Fado na Arte Portuguesa do século XIX ao século XXI, “as imagens que integram esta exposição documentam o enraizamento profundo do Fado na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre povos e comunidades”, realça Sara Pereira, curadora da exposição e diretora do Museu do Fado.
Reunindo cerca de 60 obras provenientes de distintas colecções públicas e particulares, Imagens do Fado na Arte Portuguesa fica patente ao público no Museu do Fado até ao dia 23 de Março de 2025. Esta será a última exposição do Museu do Fado antes do ambicioso projeto de ampliação e renovação previsto para 2025 com projeto arquitetónico do atelier Santa-Rita.
Sobre o Museu do Fado
O Museu do Fado abriu ao público pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1998. Nessa data, o Fado, um dos maiores patrimónios imateriais da humanidade, tradição enraizada na cultura portuguesa e no seu ADN, viu nascer uma casa só para si. Desde então, o Museu do Fado não tem parado de abrir as portas aos lisboetas, mas também a portugueses de todo o país e a visitantes de todo o mundo.
Um dos pontos altos deste percurso foi a consagração do Fado na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), a 27 de novembro de 2011. Este reconhecimento partiu de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo Museu do Fado e desenvolvida em estreita articulação com a comunidade artística, com o envolvimento de inúmeras instituições arquivísticas e museológicas da sociedade civil.
Exposições, concertos, festivais internacionais, edições discográficas, um centro de documentação, workshops, uma escola, uma oficina de construção de guitarra, um arquivo online de gravações históricas, um arquivo visual para a comunidade surda, um auditório em atividade constante, parcerias diversificadas com as grandes salas de concerto do país. Tudo isto e muito mais foi sendo construído ao longo de mais de duas décadas, bem no centro de Alfama, em Lisboa.
Sobre a LISBOA CULTURA
A Egeac/LISBOA CULTURA é responsável pela preservação, promoção e gestão de alguns dos mais emblemáticos espaços culturais da cidade de Lisboa e pela realização das Festas de Lisboa e de outros grandes eventos culturais, que se concretizam sazonalmente. Com uma intervenção privilegiada na cidade, assegura uma programação cultural multidisciplinar, abrangente, inclusiva e democrática. É sua missão promover o acesso diversificado e qualificado aos bens e serviços de cultura, estimular a criação artística, valorizar o património cultural, incentivar o acréscimo e a formação de públicos e desenvolver a promoção, preservação e dinamização da atividade cultural de Lisboa.
Fonte: f5c.pt
