Maia Balduz, uma das mais recentes vozes do novo jazz português, prepara-se para lançar o seu disco de estreia “A Casa que Hoje Sou”. “Na Penumbra do Meu Quarto”, um dueto com a icónica música Maria João, é o novo avanço desse disco.
“Na Penumbra do Meu Quarto” é uma canção com mais de 5 minutos onde Maia Balduz interpreta uma das letras mais intimistas do seu disco. Um single que nos convida aos pensamentos mais pessoais da artista num caminho de auto-descoberta enquanto pessoa e artista. Neste caminho Balduz não o podia deixar de fazer com uma das suas maiores inspirações da sua carreira jazzistíca, a gigante da música nacional, Maria João.
Este single faz parte de uma jornada que Maia Balduz tem feito desde 2022, ano em que surgiu a ideia e a inspiração para começar a trilhar o seu caminho até a um disco de estreia. “A Casa Que Hoje Sou” foi sendo gravado desde 2023, e tem agora lançamento agendado para 28 de fevereiro 2025, após a estreia dos singles “Não Sei Ser”, “Sonho Sem Sentir” e “Tristemente Azul”. A gravação contou Fernando Nunes (Naná) como engenheiro de som, reconhecido pelo seu trabalho com artistas como António Zambujo e Ana Moura, e de Francisco Duque, engenheiro de som do estúdio Camaleão.
Este projeto é um marco na sua carreira, unindo música e literatura de forma singular. Maia e Simão Bárcia musicaram 10 poemas, incluindo 9 de Fernando Pessoa, com destaque para o heterónimo Alexander Search, e um poema encomendado a José Lobo Antunes. Produzido por Ricardo Cruz, o álbum promete transcender géneros, cruzando jazz, fado e pop.
“A Casa Que Hoje Sou” conta com a participação de 16 músicos, incluindo formações variadas como um quarteto de cordas, flauta, duduk, tablas, ensemble vocal e secções de sopros. As formações variam entre duos e octetos, sendo a voz de Maia a única constante, proporcionando uma jornada emocional e musical profundamente rica.
A partir de 28 de fevereiro disponível em todas as plataformas digitais.
Sobre Maia Balduz:
Maia Balduz é uma cantora, compositora e intérprete portuguesa cuja arte funde emoção, técnica e narrativa. Formada em Canto Jazz pela Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) e pela Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), destaca-se por explorar diversas facetas da identidade através da sua música, interpretando personagens como se fossem os seus próprios “heterónimos”.
Desde cedo, Maia trilhou um percurso diversificado nas artes performativas. Atuou em palcos icónicos como o Coliseu dos Recreios, o Casino Lisboa, o Capitólio e o Museu do Carmo. Durante mais de um ano, foi cantora residente no prestigiado projeto Rua das Pretas, de Pierre Aderne. Como parte de outras formações, como os Quase Nicolau e os Aurin, participou em festivais como o Vodafone Paredes de Coura, FNAC Live e Festival Robalo (Antena 2).
Em 2022, Maia iniciou a criação do seu álbum de estreia a solo, “A Casa Que Hoje Sou”, em parceria com o guitarrista e compositor Simão Bárcia.
Fonte:ricardorodrigues.press