“Gente que voa” é uma exposição de fotografia feita de instantes decisivos, sem máscaras e profundamente livres. Pedro Mesquita, neste seu 3º trabalho no Centro Português de Fotografia, apresenta “gente” capaz de sonhar, e de fazer sonhar, até mesmo num dos momentos mais difíceis das suas, nossas, vidas.

São pessoas que não hesitam em saltar no escuro, porque nunca perdem a esperança. Nuns casos, esta “Gente que voa” apresenta humanos literalmente a voar. Noutros, estão em terra firme, mas enfrentam a vida com asas, em momentos irrepetíveis. São quase sempre instantes, frações de segundo, em que os protagonistas não têm tempo para pensar.

Mas esta exposição apresenta também os jogos do “faz de conta” ou a cumplicidade dos apaixonados. Em “Gente que voa” há um encontro improvável no topo da ponte 25 de Abril, em Lisboa. Há também os mergulhos para o Douro dos meninos da Ribeira, no Porto. A viagem começa na bola de sabão que transforma uma criança em astronauta e termina como se fossemos aves, a olhar o mundo lá de cima. E, pelo meio, há tantas formas de voar… e de ser livre.

As fotos foram tiradas em Portugal, Espanha, Polónia, Alemanha e Cabo Verde, mas poderiam chegar de qualquer parte do mundo porque a liberdade desta “Gente que voa” não tem fronteiras. O desconfinamento ainda só está a começar.

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