Tornou-se uma partitura reverenciada e contém números inesquecíveis: o Coro dos Prisioneiros; a ária Abscheulicher de Leonore e a ária de Florestan (dos mais difíceis trechos do repertório); e o grandioso final, em que se canta jubilosamente o Amor, a Virtude e a Liberdade.
O poder da música e a veemente mensagem de liberdade fizeram com que Fidelio tivesse sido, em setembro de 1945, a primeira ópera a ser executada em Berlim após a derrota alemã na II Guerra Mundial.
Fidelio, op. 72b
Ópera de Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Libretista Joseph Ferdinand Sonnleithner (1766-1835)
Ficha técnica:
Staatsoper Hamburg e Teatro Communale di Bologna, produção.
com Coro do Teatro Nacional de São Carlos e Orquestra Sinfónica Portuguesa
Direção musical – Graeme Jenkins
Encenação – Georges Delnon
ELENCO:
Florestan – Nikolai Schukoff
Leonore – Gabriella Scherer
Rocco – Joshua Bloom
Marzelina – Susana Gaspar
Don Pizarro – Boaz Daniel
Jaquino – Leonel Pinheiro
Primeiro Prisioneiro – Sérgio Martins
Segundo Prisioneiro – Nuno Dias