Na atmosfera efervescente de Lisboa, onde as ruas estreitas se entrelaçam com o pulsar da vida, emerge um conjunto de aguarelas que pretende eternizar a essência das lojas do comércio local que, infelizmente, são esquecidas no quotidiano ou estão a encerrar portas aos poucos. Este conjunto de obras mergulha nas ruelas históricas, capturando a beleza e a importância intrínseca desses estabelecimentos que, ao longo dos anos, moldaram a identidade única deste emblemático bairro lisboeta.
Cada pincelada é um tributo à narrativa rica e complexa dessas lojas, que vai para além do simples ato de comercializar. São espaços que testemunharam o fluir do tempo guardando memórias de gerações passadas. Estas obras são uma homenagem a esses lugares tradicionais, alguns que já encerraram as suas portas, ou foram forçados a abandonar a sua casa que, agora, é ocupada por lojas modernas ou hotéis, deixando para trás um vazio evidente.
Ao explorar estas aguarelas, somos convidados a refletir sobre a importância d preservar não apenas o comércio local, mas também a herança cultural e arquitetónica que define Lisboa. Cada obra representa uma viagem ao passado, um apelo preservação da identidade única desta Cidade, lembrando-nos da necessidade de valorizar e apoiar os estabelecimentos que ainda resistem, mantendo viva a alma vibrante de Lisboa. Preservar as memórias de Lisboa é fundamental para que, no futuro, a cidade continue a carregar a sua essência e identidade, honrando as histórias e os espaços que a moldaram ao longo dos tempos.
Luísa Petiz
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Aguarelas:
- Espingardaria Central A. Montez
- Pastelaria Benard
- Luvaria Ulisses (destaque)
- Antigo Capilé do Camões
