Destaque para a iniciativa das plataformas Cinema Política e Queer Cinema for Palestine, Foggy: Palestine Solidarity, Cinema & The Archive, com curadoria de BH Yael, Marc Siegel, Lior Shamriz e John Greyson, que programa um conjunto de curtas onde tema da é explorado o tema da solidariedade com a Palestina. Destaque também para a exibição de curtas-metragens com origem em países como o Kosovo, Chipre, Ucrânia ou Hungria.
Para além deste lado político é ainda apresentada uma retrospetiva dedicada ao artista e realizador americano William E. Jones, que utiliza material de arquivo para reinterpretar temas como o arquitetura e urbanismo do Midwest americano, a máquina de propaganda estatal, a vigilância e a repressão policial, o comunismo e a produção de pornografia na Europa pós-queda do muro de Berlim e nos EUA no período pré-epidemia da SIDA.
Por fim, de salientar o filme de abertura, Baby, do realizador brasileiro Marcelo Caetano, uma incursão ao submundo paulista, e o filme de encerramento, Call Me Agnes, de Daniel Donato trabalhou inspirado na vida real de uma mulher trans de origem timorense. AF
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