Estou morrendo de saudades de fazer o Portátil em Portugal. É uma peça que a gente adora levar para Portugal e o público português recebe com muito calor, muito carinho.
A gente faz uma peça completamente diferente a cada vez, uma hora de pura improvisação, na qual a gente conta a vida de uma pessoa, de um voluntário da plateia. Em Portugal é muito especial, é o lugar que mais gostamos de fazer o Portátil porque os portugueses gostam de contar as histórias e de ver as suas histórias no palco e a gente gosta muito das histórias que ouvimos em Portugal. São diferentes das do Brasil, contam histórias de bailaricos, de pessoas que se conheceram em pequenas aldeias, em Santos Populares, e a gente conta sempre a história começando por onde os pais se conheceram. É todo um universo que a gente não conhece e parte da graça está aí também. Ver brasileiros tentando entender e contar uma história portuguesa acaba dando um nó na nossa cabeça que a gente adora e acaba sendo muito divertido.
E fazer com a Inês é um presente. A Inês é uma grande comediante, que ri muito da gente e faz a gente rir, e a peça acaba sendo também uma chacota de brasileiros porque a Inês ri muito do facto de a gente não estar entendendo o que a gente está falando, ela acaba fazendo graça em cima da nossa ignorância e parte da graça também vem disso, dessa brincadeira e diálogo entre Brasil e Portugal. A Inês virou uma grande amiga, além de tudo. É uma pessoa que a gente virou muito próximo por causa do Portátil então ir para Portugal é reencontrar a Inês que a gente está morrendo de saudade, inclusive, e esse encontro no palco é uma grande festa. Dá para ver que a gente ficou muito próximo, que a gente está com muita química com ela. E isso é muito gostoso de ver para o espectador.
Gregório Duvivier
O humor dos Porta era algo que me interessava por ser tão colado na atualidade e com um realismo tão raro de ver e de me fazer rir. Fascinou-me também a capacidade do grupo em produzir tanto conteúdo original guionado.
Aqui o desafio é diferente, dado tratar-se de improvisação.
Procuramos fazer essa conexão entre a situação de palco e a realidade da história, como se para o público tivesse a ver um momento guionado, uma imagem, um timing, uma entrega pensada. É tao assustador, e tremendamente difícil, como compensador, poder desafiar-me e viver este “aqui e agora” com tanto risco, como desarmar-me e fazer o público rir e viajar connosco.
Porta, eu amo-vos!
Inês Aires Pereira
Após o sucesso de bilheteira das últimas cinco temporadas, Portátil, o espetáculo de comédia de improvisação do Porta dos Fundos, regressa a Portugal, com a atriz convidada Inês Aires Pereira a ser parte integrante do elenco de toda a digressão.
Portátil é uma criação do colectivo Porta dos Fundos, com encenação de Bárbara Duvivier. No elenco conta com os atores Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro e Gustavo Miranda e com o músico e sonoplasta Andrés Giraldo.
Cada espetáculo parte de uma entrevista com um convidado da plateia que dá origem a uma peça inteiramente improvisada, com uma narrativa estruturada. Durante 1h10m, assistimos a uma recriação duma história a partir de alguém do público, que nos transporta para toda a sua vivência e acontecimentos mais marcantes, como o nascimento, as relações com pai, mãe, a infância, adolescência, os medos, o sonho. Cada data apresenta um espectáculo diferente porque a base do mesmo depende da entrevista ao convidado da plateia do próprio dia.
O espetáculo pretende ser, para os integrantes do Porta dos Fundos, um lugar de invenção, de desdobramento, desenvolvimento dos atores e cumplicidade com a plateia. Para os espectadores, será possível testemunhar, ao vivo, o processo criativo do colectivo.
No final, o resultado é um espectáculo rico na abordagem, englobando diversos registos, que certamente incluirão muita comédia, área onde o colectivo se destacou nos últimos anos, como fenómeno de popularidade junto do público português.
Uma peça que poderia ter sido ensaiada, que poderia existir realmente, mas o mais incrível é que é tudo feito na hora.
Esta nova temporada de Portátil, co-produzida pela H2N e a Porta dos Fundos, vai passar pelo Fórum Braga em Braga dia 24 de Julho, pelo Convento S. Francisco em Coimbra dia 25 de Julho, pela Aula Magna em Lisboa entre 26 e 28 de Julho, pelo Coliseu do Porto no Porto no dia 29 de Julho e 30 de Julho no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria. Os bilhetes já se encontram à venda.
Fundado em 2012, o canal de YouTube Porta dos Fundos em 2016 foi considerado o maior canal de comédia do mundo. A produtora venceu o Emmy Internacional de Comédia em 2019 pelo polémico Especial de Natal criado para a Netflix. Em dez anos, tornou-se uma referência no entretenimento em multiplataforma pela sua sátira comportamental, além da crítica social e política.
FICHA ARTÍSTICA
Concepção criativa: Barbara Duvivier, Gregório Duvivier e João Vicente de Castro
Elenco: Gregório Duvivier, João Vicente de Castro, Gustavo Miranda e Inês Aires Pereira
Músico: Andrés Giraldo
Direção: Barbara Duvivier
Figurino: Gilda Midani
Cenário: Gigi Barreto
Iluminação: Felipe Lourenço
Supervisão artística: Gustavo Miranda
Co-Produção H2N: Hugo Nóbrega, Camila Carnicelli
Co-Producao PDF: Carol Gouveia
BILHETEIRAS
Porto – https://ticketline.sapo.pt/evento/portatil-83059
Braga – https://ticketline.sapo.pt/pt/evento/portatil-porta-dos-fundos-83009
Lisboa – https://ticketline.sapo.pt/pt/evento/portatil-porta-dos-fundos-82971
Leiria – https://www.teatrojlsilva.pt/evento/portatil/
https://www.youtube.com/c/portadosfundos
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Fonte: letstartafire.com