Já lá vão uns dias desde que foi decretado o “Estado de Emergência” e mais alguns sobre o pedido das autoridades para o recolhimento e isolamento social voluntário dos cidadãos por forma a combater a propagação deste “monstro” a que chamam de Covid-19. Entretanto as notícias que nos entram em casa trazem-nos imagens que parecem tiradas de algum cenário de guerra, discursos de medo e apocalíticos de teor humano, social e económico. Parece que o mundo vai acabar… estou a exagerar é certo pois há e haverá vida para além do Covid-19, resta saber como e em que condições humanitárias, sociais e económicas lá chegaremos, mas chegaremos.
No “intermezzo” é preciso lutar e acreditar todos os dias que a “vitória” está no horizonte.
A “sorte”, ciclicamente, coloca-nos à prova. Epidemias, pandemias, guerras e crises económicas e sociais sempre fizeram parte da estória da história do mundo e, se numa primeira fase, sempre começámos derrotados ou, pelo menos, com a derrota à vista o que é verdade é que o mundo ainda cá está, ainda cá estamos, sobrevivemos tal e qual vamos sobreviver ao maldito vírus.
Muitos dirão que tivemos oportunidade de aprender com passado, outros dirão que aprendemos e que isso nos tornou mais fortes, mais resistentes, mais resílientes, melhor preparados para enfrentar o que agora no afronta. Mas, na verdade, não estamos nem nunca estaremos verdadeiramente preparados para enfrentar um perigo como este que vivemos.
O que se nos pede a todos é que ajudemos hoje no combate nesta guerra sem quartel para amanhã continuarmos a fazer a estória da história deste mundo em que somos actores. Assim será, vai tudo correr bem.
Até amanhã!
Por Rui Santos