A Casa Grande da integração

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Quem fizer um esforço de memória talvez se lembre de um descampado lamacento, ali, quase em frente ao Centro Comercial Colombo para os lados de Benfica onde, de tempos a tempos, o circo armava tendas e vivia paredes meias com um parque de estacionamento improvisado e umas quantas hortas antigas que faziam parte de uma velha exploração agrícola encimada por uma casa grande toda em ruínas. Durante décadas, essa quinta, propriedade do Município de Lisboa, esteve abandonada e muito provavelmente assim continuaria não se tivesse dado o caso de José Sá Fernandes, vereador camarário com o pelouro da estrutura verde e energia, se ter cruzado com uma mãe coragem chamada Piedade Líbano Monteiro empenhada, com outros membros da direcção da Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA), em encontrar um espaço onde os jovens portadores da doença pudessem ser acompanhados e auxiliados no seu processo de integração social e profissional. A verdade é que desse encontro resultou um dos mais entusiasmantes processos de recuperação patrimonial levado a cabo por uma IPSS em Lisboa com o total envolvimento dos diversos departamentos camarários e a revitalização de um espaço que hoje abre portas a um futuro mais promissor e menos estigmatizante a dezenas de jovens marcados pela mais funcional das perturbações do espectro do autismo.

Com o intuito de perceber o que é a Síndrome de Asperger e conhecer o espaço que a APSA orgulhosamente inaugurou em 6 de Janeiro de 2014, visitámos a Casa Grande acompanhados pela Patrícia Crespo Loureiro para conversar com Piedade Líbano Monteiro, com José Sá Fernandes, com António Hilário David e com a psicóloga Patrícia de Sousa.

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