Para além de um nome incontornável da escultura contemporânea, João Cutileiro foi um aliado incondicional do Museu Nacional de Arte Antiga.
No segundo aniversário do seu desaparecimento, o MNAA evoca a sua memória expondo obras contemporâneas de Teresa Segurado Pavão, artista que reutiliza fragmentos de pedra doados pelo escultor.
(…) A exposição teve como início o desejo de Teresa Segurado Pavão prestar homenagem a João Cutileiro. Uma homenagem ao artista e ao amigo que tanto admirava. Teresa Segurado Pavão visitava frequentemente o atelier de Cutileiro, e da mesma forma como este se maravilhava com os restos das esculturas de Michelangelo, Segurado Pavão fascinava-se com os excedentes das obras de Cutileiro.(…)
Esta é uma exposição sobre fragmento, memória e escultura. Talvez mais do que uma simples exposição, é um projeto de afetos e de homenagens.
Filipa Oliveira
Terça a domingo, das 10h às 18h
Ficha técnica:
Curadoria de Filipa Oliveira