O nosso tempo é a guerra deles

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Podia citar vários provérbios sobre o tempo. Do avisado “dar tempo ao tempo” até ao paciente “quem espera sempre alcança”, por regra eles recordam-nos a importância dessa quarta dimensão que permanece rígida ao longo dos tempos: um minuto tem os mesmos 60 segundos e o dia tem rigorosas 24 horas. Mas a nossa relação com o tempo está a mudar de forma mais rápida nas últimas décadas.  A culpa, diz-se, é da tecnologia. Será mais da forma como utilizamos a tecnologia que está à nossa disposição do que da sua simples existência. Nós é que temos a tendência de atenuar as nossas fraquezas e cedências culposas indo à procura de boas ou más razões externas que as justifiquem. O problema, acha muita gente, nunca está nos pais que permitem que as criancinhas passem a refeição agarradas a pequenos ecrãs mas sim nos muitos Steve Jobs que tornaram possíveis esses aparelhos.

A questão que hoje nos atormenta a vários níveis, mesmo quando não conseguimos ter dela uma noção clara, é que o tempo se tornou demasiado curto para tantos estímulos, tantas solicitações, tantas formas de o ocupar. Mas o dia mantém as suas 24 imperturbáveis horas e destas continuamos a ter que despender umas seis a oito para dormir. O que fazer com as outras que nos restam? É aqui que a batalha se desenrola.

Por Paulo Ferreira

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