“O presente e o passado está na nossa cabeça, o futuro está nas nossas mãos”, é esta a mensagem transmitida por Paulo Pereira e que sintetiza o pensamento da administração da Quinta da Pacheca, que celebrou num evento dirigido a parceiros, fornecedores e instituições públicas os dez anos de gestão desta administração, encabeçada pelos empresários Maria do Céu Gonçalves, Álvaro Lopes e Paulo Pereira.
Dez anos de uma ‘revolução tranquila’ na Quinta da Pacheca, que em apenas dois anos, de 2012 a 2014, multiplicou por dez a produção e vendas, reforçou a oferta enoturística com infraestruturas exclusivas e tornou-se uma referência mundial incontornável, recebendo dezenas de milhares de visitas por ano.
Maria do Céu Gonçalves traça o percurso dos últimos dez anos, lembrando que fundaram a ‘Agribeira’, ainda em França, já cientes do potencial e genuinidade dos produtos portugueses e foi através desse meio que surgiu a oportunidade de adquirir a Quinta da Pacheca.
“Encontrámos uma empresa de cariz familiar, já muito prestigiada, com uma equipa muito pequena, mas empenhada e competente, renovámos o perfil dos vinhos e dinamizámos o turismo de tal forma que somos hoje, orgulhosamente, um dos casos de maior sucesso do Douro, quer na produção de vinho, quer no enoturismo”.
E os números não enganam, em 2021 “acabámos o ano com um milhão e meio de garrafas vendidas, sendo que a nossa unidade de enoturismo se prepara para fechar 2022 com um record absoluto em termos de visitação e estadias, com números médios na ordem dos 90 por cento”.
Os valores de seriedade, profissionalismo e arrojo “têm-nos permitido levar a experiência adquirida a outras regiões, onde também queremos deixar a nossa marca”, considerou Álvaro Lopes.
Depois de terem incrementado o volume de vendas dos vinhos para valores incomparavelmente superiores a 2012, o gatilho do reforço enoturístico foi disparado com a inauguração dos Wine Barrels, 10 icónicos alojamentos em forma de barrica gigante, que cedo se tornaram a grande atração turística não só da Pacheca, mas de todo o Douro.
O sucesso no segmento enoturístico ditou o alargamento da capacidade de alojamento com mais 24 quartos numa nova ala, mais contemporânea, assim como um SPA, piscina interior e exterior, e uma nova wine shop. A área dos eventos tem merecido, igualmente, uma grande capacidade de atração, sendo uma das quintas do Douro mais procuradas, até por grandes celebridades, para casamentos, batizados ou outros eventos. Atualmente tem reservas já para 2025.
Na altura em que a atual administração celebra dez anos à frente da empresa, a data é coroada com a produção de um filme turístico. Um trabalho cinematográfico que acaba de vencer, no Festival Internacional de Cinema Art&Tur, o 1.º Prémio Internacional na categoria de Enoturismo, bem como o prémio internacional de Melhor Filme Independente de Viagens. Trata-se de uma história de amor à volta do fascinante mundo do vinho e da vinha.
Em 2020, os referidos empresários fundaram o Grupo Terras & Terroir, estendendo a sua influência à região do Dão, com a aquisição da Caminhos Cruzados, outra empresa de cariz familiar que em puco tempo se impôs pelo seu registo irreverente, atuando no mercado sob o epíteto de «Novo Dão».
Na região da Bairrada, a Quinta do Ortigão passou a fazer parte do naipe de empresas do grupo e, mais recentemente, a Herdade da Rocha, situada no concelho alentejano do Crato, passou a integrar o portefólio do Grupo Terras & Terroir.
Todas as empresas têm vertente enoturística, com ou sem alojamento, porque esta área de negócio é muito valorizada pelo grupo. Isso materializa-se na expansão da rede hoteleira, que tem como mais recente aquisiçãoas Vila Marim Country Houses, situadas em Mesão Frio.
São 13 casas de matriz rural, totalmente equipadas para atender às necessidades do turista mais moderno. Em Valpaços, o grupo é detentor do Olive Nature – Hotel & Spa da Quinta Dona Adelaide, um hotel temático onde o azeite é o mote do desenvolvimento de todo o projeto.
Fonte: marketingvinhos.com
