“Quem bebe um vinho UDACA, bebe o Dão na sua diversidade”

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Apesar de um contexto mundial desfavorável ao crescimento na comercialização de vinhos, a UDACA mantém-se no sector, com o foco na exportação e com consciência das dificuldades atuais e das que ainda estarão para vir. O último ano foi de adaptação às novas condições dos mercados, as quais exigiram ajustes produtivos e de recursos humanos.

A encabeçar o rumo na luta aos novos desafios, a União das Adegas Cooperativas do Dão (UDACA), assume um novo presidente da Direção, em posse desde Abril de 2023: António Mendes, licenciado em Produção Agrícola e mestrado em Gestão (Especialização de Negócios), é presidente do conselho de administração da Adega Cooperativa de Mangualde desde 2010, onde também assume a direção do departamento de enologia. À presidência da Adega de Mangualde e da UDACA, António Mendes, acumula a presidência da Fenadegas (eleito no presente ano), a posição de vogal da produção da Direção da Comissão Vitivinícola Regional de Dão (cargo que assume desde 2010), e o estatuto de membro acreditado da câmara de provadores da CVR Dão.

“À conversa” com a UDACA, tentámos perceber que futuro se desenha para a União das Cooperativas, e também para o sector aos olhos de António Mendes, enquanto responsável máximo da entidade, mas também enquanto peça chave no sector.

O eng. António Mendes é presidente da Adega Cooperativa de Mangualde e atual presidente da UDACA, em Viseu. A primeira pergunta é inevitável: Qual foi o desafio ou a motivação pessoal de ser candidato à União das Cooperativas?

Eu não tenho motivações pessoais para estar aqui ou para estar na Adega Cooperativa de Mangualde. Tem a ver com uma forma de pensar, de estar na vida. Entendo que dois são sempre mais fortes que um, e três mais fortes do que dois. Eu tenho espírito cooperativo e é esse espírito que me leva a estar nestes cargos. A minha motivação pessoal era mesmo poder viver sem trabalhar(risos).

Eu, enquanto produtor de uvas, e sendo um cooperativista, só tenho uma coisa em mente: para me sentir bem, para a minha exploração vitivinícola estar bem, as instituições têm que estar também a funcionar bem. Enquanto puder dar o meu contributo para que essas instituições funcionem como devem funcionar, estarei sempre disponível. Obviamente que existem eleições! Eu só estou na Adega de Mangualde porque os associados assim o quiseram, e na UDACA porque as adegas associadas querem que eu seja o presidente. Quando entender que não estou à altura do cargo, serei o primeiro a assumir.

E quando as pessoas entenderem que as expectativas que foram criadas à minha volta não estão a ser cumpridas, devem frontalmente dizer que isto está mal e temos que mudar. Estou sempre a apoiar a mudança. Já estive na Adega  Cooperativa  de Mangualde em outras posições. Já estive como enólogo, já estive como diretor-geral, já estive como suplente da direção anterior, antes de 2008, e depois fui para a administração como presidente.

Na UDACA também estive como secretário, passei para presidente, portanto, eu estou sempre disponível para trabalhar.

“O rumo a tomar é a harmonia entre a produção e a comercialização”

Além da formação, o conhecimento dos recursos humanos das instituições, conhecendo bem as suas realidades, neste caso, da UDACA e da Cooperativa de Mangualde, é uma mais-valia? Como é que encontra uma UDACA atualmente? E quais os objectivos a curto e longo prazo? Em que direção ruma a UDACA?

Começando pela questão da formação e do conhecimento: eu percebi há muito tempo que, para se estar nestes cargos, para além de outras características, temos que ter muita formação. E formação que nos permita compreender as organizações de uma parte à outra.

Desde logo há uma dificuldade muito grande em perceber o que é a produção e o que é, depois, a parte comercial. Há sempre aqui uma barreira que é criada entre a produção e o comercial, porque o comercial não entende nada da produção e a produção não entende nada da área comercial. E, portanto, eu fiz formação nas duas áreas para perceber como é que se faz esta ligação, esta ponte. É uma mais-valia para quem está à frente de organizações desta natureza. Além de tudo o que se tem que saber sobre liderança. Mas é importante conhecermos o processo desde a origem, do momento em que começa o negócio, desde a produção, até à parte final que é o consumidor. E estarmos do lado do consumidor é muito, muito importante. Eu acho que, com o meu estilo próprio, consigo, ao fim de algum tempo, ter as pessoas a funcionar desta forma e ter ali uma boa relação entre a parte de produção e a parte do comércio. Porque, no fundo, todos têm o mesmo objetivo, que é o melhor para a casa.

Relativamente à Udaca, eu encontrei a Udaca como ela está. Nada de especial ou de extraordinário ou que me fosse surpreender. Encontra-se num contexto de retração de mercado… do mercado mundial… de uma retração do consumo de vinho… onde nós temos, também, as nossas dificuldades próprias e temos que ultrapassá-las. Não é o momento mais fácil para ultrapassar dificuldades, porque é como está a conjuntura mundial…

O panorama mundial é muito difícil. O consumo de vinho voltou a baixar no ano passado, a nível mundial. Em Portugal, o consumo de vinho baixou 9,8% e, portanto, se as empresas têm como objetivo vender, e se há menos consumo, haverá, logicamente, menos vendas e, portanto, dificulta…

Essa é a tendência?

É a tendência mundial. Embora se esteja a produzir menos vinho, está-se a consumir menos. Mas tudo isto tem vindo a acontecer ao longo das últimas duas décadas e o mercado sempre a tentar reequilibrar-se. No entanto, para empresas como a Udaca que vivem da venda do vinho, a questão da produção pouco importa, porque temos a máquina a funcionar, que tem os seus custos fixos e, portanto, não podemos baixar de determinado nível de faturação, porque se não, teremos prejuízo. Em termos de contas, temos as dificuldades que vêm do investimento que fizemos. Investimos, nos últimos cinco anos, mais de 800 mil euros na atualização das instalações, linhas de engarrafamento, etc., para podermos prestar um serviço melhor aos nossos clientes. Contas essas que têm de ser pagas e vão ser pagas.

“O nosso principal objectivo são os nossos clientes e as nossas marcas”

Qual a percentagem, em termos globais, dos serviços prestados pela Udaca?

A prestação de serviços representa sensívelmente 15%. Mas eu, quando falo em servir melhor os nossos clientes não é só a nível de prestação de serviços. Se nós tivermos o melhor nível de engarrafamento, os nossos clientes de garrafas também serão melhor servidos, porque vamos engarrafar melhor e temos uma imagem melhor. E essa é a nossa prioridade. O nosso principal objectivo são os nossos clientes e as nossas marcas próprias.

Depois teremos em termos de prestação de serviços de dar prioridade às nossas associadas, nomeadamente à Adega Silgueiros. Em seguida, obviamente, em todo o tempo que temos disponível, alocar a outros clientes. Há clientes que já têm aqui um histórico e já são como pessoas da casa.

Paralelamente a isso, tivemos que reajustar as pessoas. Tivemos muitas alterações em termos internos, em termos de recursos humanos: dispensas de algumas pessoas, e a afetação de colaboradores a outros cargos, para começarmos a colocar a UDACA um pouco mais ao meu estilo de produção.

E, portanto, agora começam-se a reunir as condições para que isto tenha que andar e levar o rumo para que isto foi feito, que foi para comercializar os vinhos das Adegas Cooperativas.

“A UDACA é uma referência da regulação do preço do granel”

E aproveitando essa nota, como é que encontrou essa relação com as outras adegas associadas? Vocês compram o vinho que têm de comprar para as vossas necessidades?

Momentos difíceis como os que estamos a passar tendem a aproximar pessoas, porque as pessoas têm que resolver os problemas. E nós fizemos um pacto interessante entre as associadas, quer para haver um reforço financeiro, quer também, para haver aqui uma dependência ao adquirir-se só vinhos das Adegas Cooperativas. A UDACA em 2024 vai comprar todo o vinho necessário ao setor cooperativo, às Adegas Cooperativas.

Houve já anos que tivemos que recorrer à compra vinho de mesa fora, porque as Adegas não tinham. Mas este ano conseguimos, entre todos, perceber que temos que valorizar o que é nosso, independentemente às vezes dos preços.

E esses preços são justos?

A UDACA geralmente paga sempre às suas associadas acima do que é o preço normal no mercado. O que nos penaliza depois, em termos do preço final do produto. Mas, para termos um papel regulador no preço dos vinhos no mercado, temos que nivelar por cima para a UDACA, e as associadas também terem um bocadinho o controle do preço do granel. Há aqui um papel importantíssimo. Aliás, a UDACA foi até um argumento muito forte que eu utilizei para resolvermos um problema com o PDR.

A UDACA, nos últimos anos, teve um papel importantíssimo no nivelamento do preço dos vinhos a granel. Nas Adegas define-se o preço do vinho mediante a qualidade. E, com isto, é mais fácil termos o argumento no mercado quando vamos vender o vinho a granel, ter como referência como estamos a vender para a UDACA. E temos conseguido valorizar o granel. Embora o preço do granel, agora, esteja um bocado descoordenado…

“Destilação de crise, sim… mas depois há que fazer controlo efetivo para não voltar a acontecer”

Qual é a sua opinião sobre a tão falada destilação de vinhos?

O setor está com problema grave de excesso de estoques de vinho, provocado pelo excesso de importação de vinho nos últimos dois anos. E eu digo isto com clareza, porque é o que os números dizem. Na Fenadegas, da qual sou também presidente e a UDACA é associada, já estamos a batalhar nisto desde o dia 16 de fevereiro, ainda com a anterior ministra, e depois com este ministro.

Em Fevereiro tivemos uma primeira reunião, onde dissemos: “atenção que há problema de excesso de estoques de vinho, e é preciso pôr mão.”

Para que se possa contribuir para a manutenção do preço das uvas, temos de resolver o problema do excesso de estoques em duas dimensões:

A primeira, é a questão do excesso de estoques e tem que ser resolvido de imediato. Como é que isso se faz? Destilação de crise, não há outra forma. Nós temos vinho a mais no mercado, temos que destilar, temos que transformar em álcool para fins industriais, para sair do setor. Ou, eventualmente, para incorporar no vinho do Porto.

Depois, a outra dimensão é uma dimensão estrutural em que nós, cooperativas, defendemos que: ponto 1, tem que haver investimento na vinha. Temos que produzir mais, tem que haver licenças novas de vinha, o país tem que produzir. Temos que ter um país ativo, temos que ter as paisagens cuidadas, porque sabemos, e temos como exemplo em 2017 com os incêndios, onde havia vinhas não houve incêndios. O trágico incêndio do centro do país, que veio de uma ponta a outra, parou nas regiões demarcadas onde havia vinhas. Mas isso tudo vai sempre estar a causar excesso de estoques, portanto, depois tem de ser criado um conjunto de ferramentas que vão contribuir para a diminuição das importações.

O mercado é livre e qualquer pessoa é livre de importar vinho de onde quer que seja, e normalmente é importado de Espanha. Mas tem que haver um conjunto de ferramentas que vão contribuir para essa diminuição de importações.

Por exemplo, uma clarificação do que é que as pessoas estão a beber. Tem que haver uma mensagem clara nas embalagens quando o vinho não é português.

Na grande maioria dos Bag in Box que estão no mercado e que são exportados, o vinho não é português.

O consumidor, quando está a beber um vinho que é vendido por uma empresa de uma determinada região, onde consta o nome dessa empresa, vai associar o vinho àquela região. E em grande parte das vezes, o vinho nada tem a ver com aquela região. Tem de haver uma mensagem clara: “Este vinho não é português. É vinho de Espanha”. E então, o consumidor, legitimamente, fará a sua opção:  se quer consumir um vinho de Espanha ou se quer consumir um vinho nacional ou de outra origem qualquer.

Têm de existir mecanismos de controlo para evitar que estes vinhos entrem, de uma forma ou outra, nas denominações de origem. Tem que ser feito um controle efetivo através das entidades competentes, nomeadamente do IVV, da ASAE e das Comissões Vitivinícolas.

Em termos de investimentos, porque isto mexe com o dinheiro dos contribuintes, é inadmissível que os sucessivos governos estejam a apoiar investimentos em Portugal que sirvam para engarrafar vinhos espanhóis, no caso do nosso setor de engarrafamento. Ora, há muitas empresas que trabalham essencialmente com vinhos importados e que estão no nosso país. Nós contribuímos com a nossa cota parte para os investimentos, para empresas que vão operar em Portugal, mas com vinho espanhol. Ou seja, estamos aqui a criar estruturas para vender vinhos dos nossos vizinhos. Isto é inadmissível!

No ano passado, importámos 297 milhões de litros de vinho. Portugal é deficitário na produção, por isso defendo que temos que ter mais vinho, temos que ter o país a produzir mais. Porque quando precisámos de 120 milhões de litros aproximadamente, importámos 297 milhões. E em 2022, a mesma coisa. Isto não faz sentido nenhum.

Compreendo que um administrador de uma empresa vá comprar o vinho onde ele for mais barato. Mas terá que haver uma informação a quem está a comprar o vinho, de que não está a comprar um vinho português.

Portanto, e para ser objetivo, a destilação de crise tem que vir resolver o problema no imediato, e depois tem que haver um conjunto de ferramentas, no futuro, para resolver a situação.

Nós somos um país com pessoas de muita idade. O que se nota na região demarcada do Dão. As Adegas Cooperativas têm 40% da produção no Dão. Mas as Adegas têm cada vez menos sócios, mas com maior dimensão. Ou seja, há muita gente que está a investir na vinha, quer através do arrendamento, quer através de novas plantações, existe aqui uma mudança.

Tem que se dar condições a essas pessoas para que possam ter uma boa rentabilidade nas plantações e não as abandonar. Porque a vinha tem de ser tratada como uma religião, permita-me a expressão, e nós todos fazemos parte dessa religião. Porque na viticultura, no minifúndio, ninguém está a pensar se vai ganhar muito ou pouco… está a pensar que tem de ter a sua terra bem tratada.

No caso dos empresários mais novos, já que a sua vida depende da vinha, quando não é rentável, abandonam e mudam de atividade. E estamos a correr aqui um risco muito grande de a curto prazo perdermos muita gente.

“Vamos retomar o conceito original do Invulgar, um vinho a 10 mãos.”

Voltando à UDACA , em relação a novidades para o mercado nacional e mercado internacional?

Em termos de novidades, estamos a trabalhar com o departamento comercial em conjunto com a enologia. Estamos a desenvolver alguns produtos que a UDACA ainda não tinha. Nomeadamente, o lançamento de vinhos novos, que não vou agora estar a anunciar, mas referências novas. Também estamos a reorganizar a segmentação dos nossos produtos para a UDACA se posicionar no patamar que merece estar, que é um patamar de qualidade.

A UDACA tem demonstrado, nos últimos anos, pela quantidade de prémios que ganha, essencialmente prémios internacionais, que efetivamente tem vinhos de excelente qualidade, tal como as suas associadas. Hoje vemos que todas as adegas cooperativas têm um ranking espetacular em termos de prémios. Portanto, há efetivamente produtos de qualidade superior, eu diria que muito acima da média do que está no mercado.

Vou fazer aqui um parêntese: as adegas cooperativas têm, por regra, a tecnologia que qualquer outro agente económico tem. E têm enólogos muito bons na região, e têm a particularidade de em tantos milhões de quilos poderem recolher meia dúzia de milhões ou meia dúzia de quilos para fazer vinhos da excelência. Nós temos uma vantagem muito grande relativamente a um outro produtor que está condicionado a uma quantidade de produtos, de uvas, menor.

Temos sócios que trabalham com tecnologia de ponta na produção de uvas, temos pessoas que trabalham muito bem e, portanto, essas uvas quando chegam às adegas cooperativas é só encaminhá-las para o sítio correto, preservando a questão da qualidade.

Neste seguimento, na UDACA, iremos voltar ao conceito do Invulgar que, quando foi criado, foi para ser um vinho feito com os enólogos de todas as cooperativas em conjunto, ou seja, os quatro enólogos das adegas associadas em conjunto com Carlos Silva, enólogo da Udaca. No fundo é um vinho a dez mãos. Não é propriamente algo normal porque vai ter aqui cinco opiniões diferentes. A primeira edição foi assim, foi assim criado e, portanto, é para voltar à forma original.

Se os enólogos entenderem que há matéria para termos um branco especial, poderá nascer um Invulgar Branco.  Seguramente quer esse tinto quer esse branco, serão, no futuro grandes ícones da região em termos de vinhos de referência e qualidade.

Não quer dizer que seja assim, mas nós temos algo no Dão, que se chama Encruzado e produz os melhores brancos do país… Se os enólogos assim o entenderem podem fazer um excelente Invulgar branco.

Em cada garrafa temos a região inteira. E é isso que temos de comunicar!

“O Stand Adegas do Dão representa toda a região na Feira do Vinho”

Aproxima-se a Feira de Nelas, uma das feiras mais importantes do sector, quais as perspetivas?

É uma feira que assume um papel importante na região, pela sua história. Faz este ano o seu 33º aniversário. Obviamente que achamos que a feira deveria seguir outro modelo. Porque este modelo já tem muitos anos… se calhar deviam optar por uma feira mais dedicada ao vinho e menos dedicada a outras coisas.

Sabemos que o vinho e a cultura estão sempre associados, mas acho que a Feira de Nelas foi-se transformando numa feira-festa do vinho do concelho de Nelas, e o que os produtores efetivamente precisam é de feiras de vinho onde possam estar a comunicar com pessoas que gostam de vinho e querem provar os vinhos.

Mas não deixa de ser uma referência, não deixa de ser uma marca. E nós estaremos lá! Estaremos com as 4 Adegas mais a Udaca, juntos. Efetivamente o stand Adegas do Dão representa o vinho de toda a região. Não de todos os vinhos, mas sim do vinho de toda a região. As Adegas do Dão abrangem desde as terras de Silgueiros à sub-região da Serra da Estrela, passando por terras de Castendo e terras de Azurara. Temos o vinho de toda a região representados numa só garrafa, o que é interessantíssimo. E acho que a nossa comunicação tem que começar a andar à volta disso, muito focada nisto.

Quem bebe vinhos da Udaca bebe vinhos sinceros… pela origem dos vinhos, que vem das Cooperativas, é um vinho diferente, que ganha pela diversidade do terroir e de todas as outras características.

Sublinhe-se a importância do Carlos Silva, que tem essa apetência de ir buscar e saber o que é que leva para cada marca. A Udaca tem essa grande vantagem.

“Somos a única Adega no perímetro urbano, aspeto de relevância no enoturismo”

Falta-nos agora aqui implementarmos um projeto, mas isto está muito difícil, esta conjuntura….

Temos algo interessante para o contexto do enoturismo, porque somos a única Adega que está no perímetro urbano. Teremos sempre a vantagem de apresentar instalações visitáveis a pé. Temos de criar condições para que nos visitem e percebam a história e os vinhos da UDACA. Temos a vantagem de estar dentro da cidade! Temos de mostrar o nosso charme, pois a Udaca não é só uma central de engarrafamento….

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