A curadoria da Galeria Contagiarte tem no espaço Quanta Terra a mostra que vai marcar 2025 e que reforça, no Dia Internacional da Arte, “a importância de trazer a arte ao interior”. “Quanta Terra Quanta Arte” mostra a interação entre vinho e arte, enquanto destaca “a ligação natural da criação em ambas as áreas”, trazendo, de novo, a Alijó, Alexandre Farto aka Vhils, desta vez com sete obras. A este juntam-se outros nomes “fortes” da arte da atualidade, HelioBray e Paulo Neves, com onze e sete obras, respetivamente. No ano que se celebra o 13º Dia Mundial da Arte, a 15 de abril, através da sinergia entre vinho e arte, a marca Quanta Terra reforça a necessidade do investimento e do usufruto da arte. A exposição pode ser apreciada até ao dia 31 de dezembro de 2025, de quarta a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, reserva aconselhada, segunda e terça com reserva obrigatória.
Celso Pereira e Jorge Alves, os enólogos fundadores da marca Quanta Terra, mantêm o lema de “reforçar a importância da valorização do interior”, ao ter aberto as portas da antiga destilaria da Casa do Douro a várias formas de arte, sem nunca esquecer “o papel do vinho como motor da economia do território”. Detentor de duas distinções Best of Wine Tourism (2023 e 2025), na categoria Arte e Cultura, atribuídas pela Great Wine Capitals, o espaço Quanta Terra tem vindo a tornar-se “um palco de manifestações culturais, de acesso gratuito”, como fazem questão de sublinhar os dois enólogos.
A exposição conta não só com Vhils, mas também HelioBray e Paulo Neves, num total de 25 obras que estão dispostas ao longo do espaço Quanta Terra e que têm como objetivo “construir um paralelo entre a vinificação e a arte, começando pela semente até chegar ao produto final”. Sete são de Vhils, onze de HelioBray e as sete restantes de Paulo Neves. “A ideia desta exposição nasce da valorização do material e do seu contexto. Vhils escava camadas que revelam a história, como um pintor na tela. HelioBray mistura técnicas e pigmentos, que levam a formas que se conectam à natureza e, por sua vez, Paulo Neves une a escultura e a arte, com uma forte ligação à madeira e materiais orgânicos”, adianta Rui Pedro, responsável pela curadoria da Contagiarte. “Desejamos estender este privilégio ao interior do país, possibilitando o usufruto de obras de arte impressionantes no cenário espetacular e histórico da região do Douro, não só pelos visitantes como, acima de tudo, pelos residentes, caminhando em prol de mais cultura gratuita para as comunidades”, reforça.
Depois de o espaço recuperado da antiga destilaria da Casa do Douro ter recebido, entre março e outubro de 2022, a exposição de Joana Vasconcelos, em 2023 foi palco de uma nova mostra da artista plástica Leni van Lopik, “Cor no Douro”. Nos 25 anos Quanta Terra, em 2024, a exposição “Técnica Ancestral” com curadoria da plataforma cultural Underdogs Gallery trouxe obras de arte de artistas portugueses e estrangeiros, entre os quais Alexandre Farto aka Vhils, AkaCorleone, Pedrita Studio, PichiAvo, Raquel Belli e Vasco Maio. Em 2025, a Contagiarte traz Vhils, ao qual se juntam obras de HelioBray e Paulo Neves, para uma reflexão sobre o processo criativo, tanto no vinho quanto na arte.
A exposição pode ser apreciada até ao dia 31 de dezembro de 2025, de quarta a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, reserva aconselhada, segunda e terça com reserva obrigatória. A visita inclui uma prova de vinhos.
(reservas@quantaterradouro.com) ou telemóvel 935907557.
Créditos: Anabela Trindade
Fonte:s3ms.pt