Pedro Pena Bastos sai do Cura e anuncia novo restaurante “mais acessível e próximo de todos”

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Foi o primeiro chef em mais de 60 anos de história do Ritz Lisboa a conquistar uma estrela Michelin para o icónico hotel da capital. Agora, o chef Pedro Pena Bastos, atualmente um dos jurados do programa “Masterchef Portugal” da RTP1, prepara-se para uma nova aventura: “após cinco anos extraordinários”, acaba de anunciar a sua saída do Cura e revelou que vai abrir até ao verão um novo restaurante, mais democrático, na baixa de Lisboa.

“Será um espaço mais acessível e próximo de todos, com uma identidade portuguesa bem presente, e onde as minhas memórias e sabores estarão sempre à mesa. Será um restaurante onde a tradição e a inovação caminham lado a lado, trazendo o melhor de Portugal e das minhas vivências”, explica Pedro Pena Bastos. Será o primeiro de uma série de projetos que o cozinheiro de 34 anos pretende concretizar nos próximos anos, incluindo o regresso à alta cozinha.

Pedro Pena Bastos liderava o Cura desde a abertura do restaurante em setembro de 2020, depois de ter levado o CEIA, também em Lisboa, à “50 Best Discovery”, lista de restaurantes e bares de todo o mundo recomendados pelos peritos da Academia 50 Best. Pouco mais de um ano depois da abertura do Cura, conquistou uma estrela Michelin, concretizando um feito que já lhe vaticinavam desde que, com apenas 24 anos, assumiu a cozinha do restaurante da Herdade do Esporão. “[A conquista de uma estrela Michelin] foi um marco inesquecível e fruto do trabalho de uma equipa extraordinária, que sempre acreditou em mim e no projeto, a quem agradeço por cada desafio superado e cada conquista celebrada”, escreveu num texto publicado no Instagram. “A todos os que fizeram parte desta caminhada, o meu sincero obrigado”.

Pena Bastos nasceu “por mero acaso” em Santa Maria da Feira, mas cresceu no Porto até ir estudar para a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, depois de a cozinha ter vencido duas outras paixões: a música e a fotografia. Começou na cozinha no Cafeína, no Porto, passou depois por vários restaurantes estrelados no início da carreira, como o Feitoria e o Belcanto, em Lisboa, o Geranium, em Copenhaga, e o Ledbury, em Londres. Antes de assumir a cozinha do Esporão (de 2014 a 2017), chefiou ainda a cozinha do Grémio Literário, em Lisboa.

Recentemente, foi um dos cinco chefs nacionais distinguidos com duas facas nos The Best Chef Awards, sendo assim reconhecido como um chef de “classe mundial” na lista anual dos melhores do mundo.

 

Créditos: Manuel Manso / Chefs Sem Reservas

Fonte: nelson.semreservas

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