Num terreno à margem de uma grande cidade, uma jovem vive num estúdio de som improvisado. A paisagem deste lugar assemelha-se à de um terreno baldio, onde arbustos, árvores de fruto, vegetação selvagem, musgo, fetos expõem a sua vulnerabilidade e riqueza em espécies, enquanto procuram o equilíbrio. Um jardim em movimento onde a vegetação se confunde com a ruína e os corpos resistem através da palavra, da dança ou do gesto (LGP).
Será que a resistência pode existir na contemplação da natureza e na procura pelo ritmo certo de cada palavra? Será que as palavras ainda nos movem?
Poderá a poesia resistir à voz do jardineiro que grita: “É preciso arrancar as ervas daninhas”?
Reservas: https://teatroiberico.org/bilheteira/
Integrado no Festival Temps d’Images
Ficha técnica:
Eduardo Breda, direção artística; Beatriz Baptista, Fábio Madeira, Marco Olival,
Mariana Camacho, Tony Weaver e Valentina Carvalho, interpretação.