LISBOA ESTÁ A CONTAR A HISTÓRIA DA CIDADE COM A PARTICIPAÇÃO DOS LISBOETAS

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1º Encontro Memórias de Lisboa dá voz às comunidades e apresenta o trabalho desenvolvido pelo município, no âmbito da Memória e do Património Cultural Imaterial da Cidade.
Dia 23 de maio, das 9h30 às 17h30, na Biblioteca de Marvila. A entrada é gratuita.

Na próxima quinta-feira, 23 de maio, das 9h30 às 17h30, realiza-se, na Biblioteca de Marvila, o 1º Encontro Memórias de Lisboa para apresentar o trabalho de recolha de memórias da cidade e de testemunhos orais locais.
Ao longo do dia, será apresentado o Programa Memórias de Lisboa, da Câmara Municipal de Lisboa, e outras iniciativas desenvolvidas por juntas de freguesia, associações e academia. Serão trazidos ao debate e à reflexão diferentes projetos onde a recolha de memórias se articula com a pesquisa histórica e com expressões artísticas.
De entre os participantes convidados estão a artista Camilla Watson e representantes de entidades e projetos como Alkantara, Teatro do Vestido, Videoteca – Traça, Museu do Aljube ou Associação da Calçada Portuguesa, além de alguns dos entrevistados que, presencialmente, darão o seu testemunho sobre a participação no Programa Memórias de Lisboa.
Às 10h30 será exibido um documentário realizado por Frank Saafeld, que inclui o processo de recolha de memórias locais e dezenas de testemunhos de residentes dos diversos bairros lisboetas.
Seguem-se, às 12h, 14h30 e 16h, três painéis de debate com os temas “Experiências autárquicas”, “Memória através da Arte” e “Memória e Identidade”. O primeiro painel retrata as experiências de recolha de memórias levadas a cabo pelo Município e por Juntas de Freguesia de Lisboa. O segundo painel integra projetos que interligam memórias e expressões artísticas como teatro, fotografia e dança e, por último, o terceiro painel que descreve projetos de recolha de testemunhos ancorados nas comunidades e identidades locais.

Programa Memórias de Lisboa pretende, através da participação ativa da comunidade, mapear, recolher, preservar e divulgar as memórias dos territórios através do recurso à metodologia da história oral. Esta abordagem permite combater o isolamento da população sénior, criar pontes entre gerações e contribuir para um reforço da identidade local e da coesão social.

Tendo começado em 2015, na Biblioteca da Penha de Franca, com o projeto Vidas e Memórias de Bairro, foi-se alargando a outros bairros lisboetas. Mais recentemente, a sua metodologia tem sido adotada noutros equipamentos socioculturais de proximidade, como a rede Um Teatro em Cada Bairro, com enorme sucesso junto das comunidades locais.
Desde 2015, já participaram no Programa Memórias de Lisboa cerca de 500 lisboetas que partilharam as suas memórias em oficinas comunitárias da memória. A partir deste universo, foram entrevistadas cerca de 150 pessoas, dando origem a mais de 300 pequenos vídeos, que contam as histórias dos bairros da cidade desde as primeiras décadas do séc. XX. Alguns desses vídeos foram realizados com a colaboração de estudantes das áreas de multimédia de três escolas profissionais de Lisboa.
Fonte:Câmara Municipal de Lisboa 

Direção Municipal de Cultura

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