O restaurante La Panamericana acaba de abrir portas em Belém, Lisboa. Com a assinatura do Chef Chakall, o novo espaço resulta de uma parceria com os Montebelo Hotels, empresa com uma presença de 30 anos na hotelaria e restauração portuguesa e moçambicana. Inspirado na lendária Rota Panamericana, uma rede de estradas que une mais de 14 países desde a Argentina até aos Estados Unidos da América, o restaurante vai proporcionar a degustação dos paladares e tradições culinárias de todo o continente americano e promete trazer todo o seu sabor autêntico para Lisboa.
O chef Chakall, nascido e criado na Argentina, é o guia perfeito para esta viagem. Originário de Tigre, Buenos Aires, o seu espírito inquieto levou-o a explorar terras distantes pelo Continente Americano, pela Europa e por África. Autodidata, e pertencente à quarta geração de cozinheiros, aprimorou as suas habilidades no restaurante da mãe, situado na Ruta Nacional 9, uma rodovia argentina que é considerada um ramal da Rota Panamericana. Em 1997, o chef Chakall decidiu aventurar-se pela Rota Panamericana, de ponta a ponta e, ao chegar ao destino final, sentiu que a mesma seria a inspiração para um futuro restaurante. Vinte e sete anos depois, o sonho ganhou vida com a inauguração do La Panamericana, o restaurante que sempre acreditou que estava destinado a criar.
Localizado na Avenida da Índia, 110, em Belém, na Casa da América Latina e UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), o La Panamericana fica a apenas 15 minutos do centro de Lisboa, o que facilita o acesso tanto para lisboetas quanto para turistas. O La Panamericana tem capacidade para 60 lugares, dispondo de uma sala privada e de uma zona ao ar livre projetada especialmente para eventos corporativos ou encontros mais descontraídos, e um amplo espaço para estacionamento.
A ementa
A viagem começa no couvert para “matar la hambre”, com “guacamole”, “mousse de frijol negro” e “tostones fritos”, “berenjenas en escabeche” e “maíz frito con chili”. Para partilhar petiscos, a variedade dos “mojando el pico” é ideal, os “ceviches”, as “arepas” ou os “tacos”. Para os amantes de carne, a seleção “del ganado de la parrilla” oferece opções irresistíveis como o “bife de chorizo” e o “ojo de bife”. Quem prefere peixe e marisco, o “pescando-te” tem delícias como a “lubina en el moquén” e “gambas Jumbo a la Maryland”. Os vegetarianos e os fãs de sobremesas têm também opções imperdíveis como o “wok de quinoa de la huerta de al lado” e os “pecaditos de amor: o rogel, a quebec peanut butter com pecan e o suspiro limeño”, entre outras.
O design de interiores
O restaurante homenageia e representa no seu design a riqueza das diversas culturas americanas. É composto por seis ambientes distintos: a começar e acabar no frio. Ao entrarem, os clientes são recebidos pela Argentina, mais especificamente por Ushuaia e pela imponente Cordilheira dos Andes. Ushuaia, de frente para o mar, inspirou a instalação de espelhos e iluminação especial no teto, de modo a recriar o reflexo das luzes na água. As paredes estão cobertas por desenhos geométricos inspirados nas tecelagens conhecidas por “guarda pampa”. Esses padrões representam montanhas e lagos que serviam como mapas das paisagens, como o Glaciar de Perito Moreno, visível nas janelas desta sala.
O segundo espaço transporta para os climas desérticos do Chile e Peru, representados nas janelas. No teto, encontram-se as famosas linhas de Nazca idênticas às que se podem ver em Sechura, no sul do Peru. Estas figuras cravadas no solo mudam de tonalidade conforme a incidência da luz, um efeito que também foi recriado no La Panamericana. Por outro lado, as paredes foram inspiradas nos padrões dos têxteis tradicionalmente utilizados na região, que revelavam a classe social da época.
A próxima paragem é na Linha do Equador, conhecida pelas cores vibrantes, em contraste com os espaços anteriores. Inspirado na cestaria, uma das primeiras tecelagens da cultura latino-americana, o teto é adornado com discos suspensos que representam este artesanato, com as cores da bandeira da região. Das janelas vê-se a Linha do Equador e Antioquia, como se ao fundo da rua se tratasse.
Com a chegada a uma das zonas mais perigosas da Rota Panamericana, o temido Estreito de Darién, no Panamá, os clientes são “capturados” e envolvidos pela atmosfera do bar. Este espaço, que transmite a essência selvagem da região com as folhagens nas paredes, convida a uma experiência além do comum. Há sabores tão perigosos quanto a floresta do Panamá e “signature cocktails” exclusivos, como os clássicos “mojitos”, “margaritas”, “aperol sprit” e entre outros.
A última paragem antes do destino final é o Cerro de La Muerte, o ponto mais alto da Rota Panamericana, a 3451 metros de altitude, localizado na Costa Rica, representado por um mural com as cores da região e cruzes pré-hispânicas em homenagem aos viajantes que sucumbiam ao frio e à chuva.
A viagem termina no frio do Alasca, Estados Unidos da América, um espaço exclusivo do restaurante perfeito para eventos privados ou corporativos. Os tetos são revestidos com grinaldas de tecido colorido em homenagem aos feriados mexicanos, enquanto nas paredes um mural gradiente ilustra às paisagens congeladas do Alasca.
Por outro lado, as paredes foram inspiradas nos padrões dos têxteis tradicionalmente utilizados na região, que revelavam a classe social da época.
A refeição é acompanhada com os ritmos vibrantes da música latina, proporcionando uma dimensão extra à experiência gastronómica, transformando cada visita numa celebração da cultura latino-americana.
La Panamericana
Horário de Verão: terça-feira a sábado das 16:00 às 23:00
Reservas: https://lapanamericana.pt/reservas
Site: LA PANAMERICANA – Home
Fonte: ice-iberica.