Lasse Hallström, realizador de “As Regras da Casa” e “Chocolate”, explora a rica biografia de Hilma af Klint, agora reconhecida como uma das primeiras pintoras abstractas da Europa.

Hilma af Klint integra uma importante parte da história da arte enquanto uma das primeiras pintoras que ousaram criar arte abstracta e uma das mais influentes da história sueca. Contudo, ao contrário de muitos dos seus pares da época, o seu trabalho foi mal compreendido e esquecido até muito depois da sua morte. 

Hilma de Lasse Hallström traz ao grande ecrã a história de vida de uma mulher que desafiou as convenções e que revolucionou o mundo da arte quando a sua obra foi exposta na sua totalidade em 2019 no Museu Guggenheim em NYC. Hilma morreu em 1944 (40 anos) , desconhecida e não reconhecida como a mulher que inventou a pintura abstracta. Kandinsky, Malevich e Mondrian foram reconhecidos como os iniciadores da pintura abstracta e do Modernismo.

Desde a sua adoração à antroposofia, doutrina filosófica do austríaco Rudolf Steiner e a sua invencível crença em espíritos, à sua vida romântica não convencional e ao estreito círculo de colegas artistas femininas que convergiram em torno de Hilma e do seu atelier, o filme fornece um retrato matizado de uma mulher que escolheu permanecer fiel à sua visão como artista, apesar de trabalhar num mundo hostil e misógino onde não se esperava que as mulheres se expressassem.

“Passei vários anos a tentar compreender o mistério de Hilma af Klint. Esta é uma história sobre uma busca inabalável da verdade sobre a humanidade e o universo, numa altura em que os homens estabelecem todas as regras. Apesar de tantos obstáculos, Hilma criou a arte que influencia as nossas vidas hoje em dia. A minha ambição é que o público experimente estas lutas com todos os seus sentidos”. – Lasse Hallström, realizador

O elenco inclui Tora Hallström e Lena Olin, nomeada ao Óscar, que interpreta Hilma em idades diferentes, Tom Wlaschiha, Catherine Chalk e Lily Cole.

Fonte: Filmin