14ª edição do festival de videoarte realiza-se de 23 a 28 de agosto, com sessões ao ar livre e de entrada gratuita
- Festival promove o único concurso de videoarte em Portugal com atribuição de dois prémios: Prémio Aquisição Fundação EDP / MAAT e Prémio Incentivo Ar.Co;
- Foram seleccionadas 13 obras de artistas portugueses e artistas estrangeiros a residir em Portugal;
- Sessão Open Call é exibida a 24 de agosto, no MAAT, e vencedor é conhecido na sessão de encerramento, a 28 de agosto no Museu da Marioneta;
- Fuso 2022 realiza-se de forma gratuita e ao ar livre, em vários espaços de Lisboa.
O FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa está de regresso aos jardins e claustros dos museus de Lisboa, de 23 a 28 de agosto para a sua 14ª edição. Além das sessões curatoriais, o festival exibe uma sessão composta pelos vídeos submetidos a concurso, através de uma open call dirigida a artistas portugueses ou a residir em Portugal.
Para esta edição, foram submetidas 193 obras e seleccionados 13, que vão ser apresentadas no dia 24 de agosto, na Praça de Carvão da Fundação EDP/ MAAT dos artistas: Gabriela Vaz-Pinheiro, Gui Athayde, Hoji Fortuna, Inês Norton, José Taborda, Júlio F. R. Costa, Léna Lewis-King, Leonor Sousa, Marcelo Moscheta, Maxime Martinot, Ricardo Leandro, Sara Carneiro e Tiago Bastos.
Jean-François Chougnet, diretor artístico do Festival e responsável por esta selecção afirma:
A seleção traduz-se numa paridade estrita: seis mulheres artistas, seis homens artistas, e um coletivo. Será que esta nossa proposta vai agradar ao nosso público? Esperamos que sim.
Os temas emergem desde a reflexão decolonial, que abre o festival, e outras obras que
abordam o mesmo tema de forma por vezes metafórica, até ao excitante regresso de jovens artistas a uma inspiração conceptual, não excluindo o sentido de humor sempre bem-vindo.
Outras temáticas, tais como género, paisagem e tecnologia, são também muito relevantes
no programa.
Importa destacar o número crescente de artistas estrangeiros a produzir em Portugal,
bastante representados nesta edição.
Por fim, uma observação sobre o tempo em que vivemos: os filmes de autoficção inspirados no lockdown da pandemia tornaram-se menos frequentes. Sinal de que estamos a viver para o “aqui e agora”, e que a arte pode existir como um gesto de resiliência e esperança.
Aos vídeos da open call vão ser atribuídos dois prémios: o Prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT para a melhor obra eleita pelo júri presidido por Margarida Chantre (Fundação EDP/MAAT) e o Prémio Incentivo Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, atribuído pelo público, que consiste numa bolsa de estudos para frequência de um ano letivo de “Projeto Individual” no departamento de Cinema/Imagem e Movimento desta escola.
Os vencedores vão ser conhecidos na sessão de encerramento do festival, a 28 de agosto, no Museu da Marioneta, em Lisboa.
O FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa tem o financiamento do Governo da República Portuguesa- Dgartes, está inserido no programa Lisboa na Rua, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC e é uma produção da Duplacena, com direção artística de Jean-François Chougnet.
Fonte: Rita Bonifácio