A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) acaba de anunciar que, 2024, foi o melhor ano de sempre no enoturismo da região, registando-se um aumento de 21,6% face ao ano anterior.
À imagem do ano anterior, os turistas nacionais continuam a ser os que mais visitam os centros de enoturismo alentejanos, representando 55% do total de visitantes. No ranking, seguem-se os visitantes brasileiros e os americanos. No entanto, foi a nacionalidade alemã que registou o maior aumento, na ordem dos 22%. O Canadá, a Argentina, a Austrália, a Áustria e a China são, também, alguns dos países que se destacam entre os interessados pelos programas vínicos da região.
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) acaba de anunciar que, 2024, foi o melhor ano de sempre no enoturismo da região, registando-se um aumento de 21,6% face ao ano anterior.
À imagem do ano anterior, os turistas nacionais continuam a ser os que mais visitam os centros de enoturismo alentejanos, representando 55% do total de visitantes. No ranking, seguem-se os visitantes brasileiros e os americanos. No entanto, foi a nacionalidade alemã que registou o maior aumento, na ordem dos 22%. O Canadá, a Argentina, a Austrália, a Áustria e a China são, também, alguns dos países que se destacam entre os interessados pelos programas vínicos da região.
Quanto às preferências de roteiro enológico disponíveis nos três distritos do Alentejo, a Rota Histórica, no distrito de Évora, é a mais cobiçada e a que apresenta o maior aumento de visitantes face a 2023, tendo registado um crescimento de 36,25%. O segundo maior crescimento é detido pela Rota do Guadiana, no distrito de Beja, com uma fatia de 3,38%. Em terceiro lugar, surge a Rota de São Mamede, no distrito de Portalegre, com uma percentagem de crescimento correspondente a 2,95%.
No que toca à evolução de turistas nos centros de visitas e de apoio ao enoturismo, em 2024, registou-se um aumento de 44,92% face a 2023. Os turistas brasileiros lideram esta tabela, representando 21,26% do total de visitantes. Logo a seguir, surgem os visitantes nacionais a representar 16,59% e, em terceiro lugar neste ranking, estão os turistas oriundos dos EUA.
Quanto às experiências de enoturismo, há opções para todos os gostos: visitas guiadas às vinhas, às adegas e às caves, provas de vinhos, workshops e cursos vínicos, sessões de vinoterapia e passeios a pé, de bicicleta e, até, a cavalo pelas vinhas. Para a CVRA, estas atividades constituem experiências únicas e enriquecedoras, dando a oportunidade aos visitantes de conhecer de perto a produção dos vinhos e de saborear os diversos Vinhos do Alentejo.
Os dados recolhidos pela CVRA reportam-se a uma análise aos 76 enoturismos aderentes à Rota dos Vinhos do Alentejo e o inquérito aplicado obteve uma taxa de resposta de 86,84%
SOBRE A COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA:
A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é responsável pela proteção e defesa da DOC Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade. Assumindo elevados padrões de rigor, transparência e imparcialidade, a CVRA é um organismo certificador acreditado pela ISO/IEC 17065:2014, com os seus laboratórios de análises físico-químicas e sensoriais acreditados pela ISO/IEC 17025:2018. Acresce ainda a certificação pela ISO 14001:2015, devido ao forte compromisso ao nível ambiental da CVRA.
O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% de valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal. Com uma área de vinha de 23,3 mil de hectares, 30% da sua produção tem como destino a exportação para cinco destinos principais, designadamente Brasil, Suíça, EUA, Reino Unido e Polónia.
Uma das duas únicas regiões do mundo que produz Vinho de Talha há mais de dois mil anos, o Alentejo é ainda detentor de uma iniciativa pioneira e multipremiada, o “Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo”, que tem como objetivo melhorar as práticas utilizadas nas vinhas e adegas, produzindo uvas e vinho de qualidade e economicamente viáveis.
Fonte: mediatailors.pt