Comemorações dos 500 anos de Dona Leonor de Portugal começam com um concerto único na Igreja de S. Roque

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A Égide promove, entre os dias 1 e 3 de maio, uma série de concertos que marcam uma nova vida cultural do Convento de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, no âmbito de uma parceria institucional com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, da qual fará também parte a celebração da vida e obra de Dona Leonor de Portugal, fundadora desta instituição social.
“À volta de Bach…” é o tema do concerto comentado do flautista António Carrilho e da pianista Luísa Tender, dia 1 de maio, às 19h00, o primeiro de muitos que irá encher o Convento São Pedro de Alcântara nos próximos meses. O concerto lança uma série de interrogações que (des)orientam este duo.
“E se Bach entrasse aqui? O que acharia desta combinação de flauta de bisel e um piano moderno? Exclamaria, talvez: ‘Escrevi estas sonatas para outros instrumentos – o que estão a fazer?!’. Ou, quem sabe, talvez ficasse encantado pelas sonoridades que criamos, nós e tantos, a partir dos textos musicais que nos deixou”, sublinha Luísa Tender.
Já no dia 2 de maio, a Igreja de São Roque recebe o concerto “Missa Grande”, de Marcos de Portugal, de entrada gratuita, marcando o início do ciclo desenhado para homenagear Dona Leonor de Portugal.
“É com a maior alegria que a Égide em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, celebra a vida da nossa Rainha Dona Leonor de Portugal, a Princesa Perfeitíssima, nos 500 anos da sua morte. Que oportunidade extraordinária poder retribuir um pouco do que nos deixou, prestando-lhe a nossa mais sincera e humilde homenagem”, afirma Ana Proença, presidente e fundadora da Égide.
No dia 3 de maio, o Convento de São Pedro de Alcântara recebe o recital de piano, “Paris: a Cidade do ano”, pelas mãos do pianista Artur Pizarro.
Estas são as primeiras iniciativas de uma extensa programação cultural que irá acontecer durante os próximos dois anos, no âmbito desta parceria entre a Égide – Associação Portuguesa das Artes, e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
  
Programa completo:
1 Maio
“À volta de Bach…” – 19h00 – Convento de São Pedro de Alcântara
Concerto comentado com António Carrilho, flauta de bisel, e Luísa Tender, piano
Sonata BWV 1027 em sol maior, flauta de bisel e piano
Prelúdio e fuga BWV 848 em dó sustenido menor (Caderno I do Cravo Bem Temperado), piano solo
Partita BWV 1013 em lá menor, flauta de bisel solo
Sonata BWV 1028 em ré maior, flauta de bisel e piano
 
 Lançamento da parceria de homenagem a Dona Leonor de Portugal entre a Santa Casa da Misericórdia e a Égide-Associação Portuguesa das Artes
2 Maio
– 18h00 – Igreja de São Roque
Paulo Sousa, Provedor Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Ana Proença, fundadora e presidente da Égide
“Missa Grande” – 19h00
Com a participação de:
Carla Caramujo, soprano
Susana Gaspar, soprano
Ana Ferro, alto
João Rodrigues, tenor
José Bruto da Costa, baixo
Carlos Pedro Santos, baixo
Irene Lima, violoncelo
Adriano Aguiar, contrabaixo
André Ferreira, órgão
Coro Voces Caelestes
Sérgio Fontão, direção musical
Jenny Silvestre, curadoria artística “Ano Rainha Dona Leonor”
 
Dia 3 Maio
“Paris: a Cidade do ano” – 19h00 – Convento de São Pedro de Alcântara
Com Artur Pizarro, piano
Frédéric Chopin
Fantaisie-Impromptu em Dó sustenido menor, Op. 66
Nocturne em Dó sustenido menor, Op. póstumo
Nocturne em Ré bemol maior, Op. 27, n.º 2
Scherzo n.º 2 em Si bemol menor, Op. 31
Claude Debussy
Suite Bergamasque
Prélude
Menuet
Clair de Lune
Passepied
Maurice Ravel
Pavane pour une infante défunte, M. 19
Sonatine, M. 40
I. Modéré
II. Mouvement de menuet
III. Animé
 
Sobre a Égide:
A Égide – Associação Portuguesa das Artes, fundada em janeiro de 2022, é uma associação sem fins lucrativos ao serviço da cultura e do desenvolvimento social.
Constituída por um conjunto de profissionais da área da cultura, tem como lema: “A Arte que nos une é a Arte que nos fortalece”. O seu objeto social radica na promoção e apoio a iniciativas de natureza cultural, artística, educativa e social. Nesse âmbito, posiciona-se como um veículo de excelência para a afirmação das artes e dos talentos nacionais e internacionais, dentro e fora do território português. Agindo como catalisadora para a produção e promoção das artes, da cultura e do conhecimento, a Égide afirma-se como um elemento pioneiro na construção de pontes entre públicos, artistas, promotores de espetáculos, mecenas e amadores.
Manifesto: DESPERTEMOS
É hora de rasgar o silêncio, sair das sombras e acordar uma nova realidade. De viver com arte. Sentir com arte. Sonhar com arte. Porque sermos felizes, é uma arte.
Fonte: wlpartners.pt

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