A Cinemateca apresenta três programas dedicados às formas que o cinema teve de filmar a guerra e os seus efeitos e consequências.
O primeiro (…) aproxima‑se do “filme de guerra” como género – coisa que ele nunca terá realmente sido, pelo menos com a mesma ordem de codificação de outros géneros clássicos – através de obras que descrevem as ações militares, os campos de batalha, o dia a dia dos soldados e dos oficiais em situações de conflito efetivo. É um registo – para não lhe chamarmos outra vez um “género” – em que o cinema americano foi pródigo, movido sobretudo pela guerra mais determinante do século XX, a II Guerra Mundial, e um registo que diversas vezes encarou a guerra pelas suas propriedades espetaculares (mas não necessariamente um registo belicista: excluindo casos particulares ao serviço de necessidades propagandísticas, a esmagadora maioria destes filmes, assim como genericamente do “filme de guerra”, é profundamente anti belicista, talvez mesmo, e sem paradoxo nenhum, o mais anti belicista de todos os contextos narrativos). (Cinemateca Portuguesa)
O programa inclui filmes como Paths of Glory de Stanley Kubrick, A Oeste Nada de Novo de Lewis Milestone, Bravos Até Ao Fim de Samuel Fuller, ou Dunkirk de Christopher Nolan.
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