Adriano Jordão recebe hoje a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa

Adriano Jordão recebe hoje a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lisboa

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A Câmara Municipal de Lisboa atribui hoje a Medalha de Mérito Cultural a Adriano Jordão, pianista e Diretor Artístico do Cascais Ópera, numa cerimónia que terá lugar nos Paços do Concelho, às 17h30, presidida por Carlos Moedas.

Esta distinção reconhece o contributo inestimável de Adriano Jordão para a cultura portuguesa. Figura incontornável do panorama artístico nacional e internacional, dedicou a sua vida à música e à arte, levando o nome de Portugal aos palcos mais prestigiados do mundo. Como músico, programador e conhecedor profundo da arte lírica, cruzou-se com os maiores artistas e soube, sempre, criar pontes, abrir portas e inspirar gerações de jovens a seguirem o seu caminho.

Para além do seu talento e conhecimento inigualáveis, Adriano Jordão distingue-se pela sua capacidade de contar histórias, partilhando momentos únicos da vida musical internacional e transformando-os em valiosas lições para todos os que com ele se cruzam, fazendo com que cada um se sinta parte desse universo
No Cascais Ópera, a sua visão e dedicação têm sido essenciais para transformar este projeto numa referência internacional – um feito que só ele conseguiria concretizar com a paixão e generosidade que lhe são tão características.

A atribuição da Medalha de Mérito Cultural a Adriano Jordão é um tributo merecido a uma vida dedicada à música e ao engrandecimento da cultura portuguesa.

Biografia Adriano Jordão

Em Portugal, estudou piano com Helena Sá e Costa, entre outros mestres. Em 1967 a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe a oportunidade de um ano de aperfeiçoamento artístico nos Estados Unidos.

A carreira de Adriano Jordão tem-se desenvolvido por toda a Europa, América do Norte e do Sul, África e Ásia, em capitais musicais como Nova Iorque, Paris, Londres, Atenas, Roma, Salzburgo, Bruxelas, Luxemburgo, Frankfurt, Helsínquia, Moscovo, São Petersburgo, Kiev, Minsk, Praga, Bucareste, Bratislava, Caracas, Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo, T óquio, Osaka, Pequim, Xangai, Taipei, Bombaim, Nova Deli, Hong-Kong, Banguecoque, Washington e Boston. Colaborou com prestigiados maestros, como Alain Lombard, Sandor Végh, Claudio Scimone, Van Remoortel, Richard Treiber, Cristian Mandeal, Nicholas Kremmer, Horia Andreescu, John Neschling, Wolfgang Rennert, Nicholas Braithwake, John Georgiadis, Yuan Fang, Muhai Tang e Chen Zou Wang, e ainda com importantes maestros portugueses, como Silva Pereira, Álvaro Cassuto, José Ferreira Lobo, Manuel Ivo Cruz, Álvaro Salazar e Fernando Eldoro. Fundou, com Theodor Paraskivesco, Ileana Cotrubas, Peter Schreier, Julia Hamari e Ionel Pantea, o grupo de câmara I Vocalisti, que se dedica a obras menos tocadas do repertório vocal de câmara. Com este conjunto realizou recitais do Extremo Oriente ao Brasil, e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém. Idealizou, concebeu, criou e dirigiu, durante os primeiros cinco anos, o Festival Internacional de Música de Macau, e é Director Artístico do Festival de Música da Casa de Mateus, desde o seu início, há mais de 20 anos. Foi agraciado pelo Governo Francês com o grau de Oficial da Ordem das Artes e das Letras, e com a Medalha de Mérito da Soberana Ordem de Malta, entre outras distinções.

Na temporada de 2000-2001, Adriano Jordão desenvolveu uma actividade muito intensa,
apresentando-se em Roma, a solo e com orquestra, estreando-se com a Orquestra
Filarmónica de São Petersburgo (na Filarmonia daquela cidade) e com a Orquestra Filarmónicado Estado do México (na Cidade do México), e apresentando-se, pela primeira vez, na Turquia, na mais importante sala de concertos de Ankara, o Grande Auditório da Fundação Bilkent.

Realizou ainda uma digressão na Alemanha, como solista da Capella Istropolitana, tocou com a Orquestra Filarmónica de Bucareste e com as Orquestras Filarmónicas de Oradea e de Arad, participou no Festival George Enescu, foi solista da Orquestra de Câmara Eslovaca, e realizou recitais a solo e com o baixo Boris Martinovich, em Washington (BACI Auditorium e Great Hall of the Americas). Com o mesmo cantor e com Denyce Graves, participou numa Gala no Mónaco, realizou duas extensas digressões ao Brasil e ao Extremo Oriente, apresentando-se na Tailândia, na Coreia e em Taiwan.

Em Portugal, tocou por todo o País, incluindo Madeira e Açores, em recitais, concertos com orquestra e integrado em grupos de câmara Já em 2002, apresentou-se em Março em Cuba e em Abril no Brasil

Atualmente, é Diretor Artístico do Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto, função que desempenha com o prestigiado barítono Sergei Leiferkus.This is a text block. You can use it to add text to your template.

Fonte: sempreligados.org

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