Uma história chamada Lisboa, ciclo de performances

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08 MAI 2021 A 24 OUT 2021
TEATRO ROMANO
PALÁCIO PIMENTA
SANTO ANTÓNIO

Uma História chamada Lisboa é um ciclo de oito performances com narrativas históricas e ficcionais que têm Lisboa como protagonista. Entre novembro e junho de 2021, todos os meses e nos diferentes núcleos do Museu de Lisboa, a atriz/narradora Ana Sofia Paiva e o cantor/compositor Marco Oliveira propõem um percurso de histórias e lendas com narração e leitura de contos populares, histórias de vida, trechos, poemas e factos do ideário lisboeta, com interferências musicais ligadas às raízes da canção urbana e ao ambiente sonoro do quotidiano da cidade. Cada capítulo apresenta um tempo histórico da cidade, um imaginário. 

 

8 e 9 de maio – 10h30 – NOVA DATA

Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

Ganga e as pedrinhas da calçada

Olhar para o chão que pisamos com olhos de ler. Pensar a geografia humana destas pedrinhas calcetando os caminhos desde 1500, já — assim reza a história. Conta-se de um tal rinoceronte branco, de povo calcando lama, de cortejos do palácio real à Sé por ocasião do aniversário régio d’O Venturoso El-Rei D. Manuel I. Seria assim? Veremos. Importa mesmo é olhar para o chão que pisamos com olhos de ler, e pensar naqueles que metem poemas debaixo dos nossos pés. 

5 e 6 de junho – 10h30

Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

Mocambo, meu amor

«Só tens ó Madragoa / Nos lábios doce mel / No peito um coração.»

 Que histórias terá ainda o mocambo lisboeta do século XVIII para nos contar? Que gente o habitava? E por onde andam agora esses tais grãos de areia trazidos por gaivotas que dizem ter formado o velho Bairro da Esperança? Para o descobrir, caminharemos inevitavelmente pelas Recordações da 

Preta Fernanda, com paragens obrigatórias em histórias de vida incontornáveis. Afinal, não foi assim há tanto tempo… 

10 e 11 de julho – 16h30

Museu de Lisboa – Palácio Pimenta

Retiros do passado

«Nas hortas não há cristais / Pois a não ser nos salões / O cristal não vale mais / Que o barro dos canjirões.»

Olhar as ruas de hoje, alcatroadas, onde outrora havia campos e pomares. Cheirar nas praças de pedra o trigo dos antigos ferragiais, oliveiras e hortaliças, touros, pasto e arraiais. Pensar esse tempo dos convívios nas hortas e perguntar, alfacinhas que somos: Lisboa, cidade verde, onde estão tuas searas, teus vinhedos, teus folguedos, teus pregões e aventais? 

18 e 19 de setembro – 16h30

Museu de Lisboa – Santo António

Lisboa, minha primeira namorada

 «Lisboa é sempre Lisboa / Dos becos e das vielas / E das casinhas singelas / D’Alfama e da Madragoa.»

Um passeio literário por Lisboa do século XIX até aos nossos dias, pela mão do Fado e das palavras dos poetas por ela enamorados. Memórias contadas e cantadas revisitando essa Lisboa com suas casas de várias cores. Sem saudade (se possível), só admiração. E em busca não de uma identidade, mas de um sentido de pertença. Porque esta é a cidade, e é bela. 

23 e 24 de outubro – 16h30

Museu de Lisboa – Teatro Romano – Sítio arqueológico

Uma História chamada Lisboa

Performance final em que se revisitam todos os capítulos anteriores, numa viagem a Lisboa desde a sua fundação até aos dias de hoje.

Bilhetes: 5€, disponíveis em Blueticket.pt

Mais informações: reservas@museudelisboa.pt │217 513 256

 

Já realizado

7 e 8 de novembro – 16h30

Museu de Lisboa – Teatro Romano

Tejo: O Tesouro de Ophiussa

É o primeiro capítulo deste ciclo em que se revisita a narrativa ancestral da fundação da cidade que envolve a misteriosa figura da mulher-cobra Ophiussa, numa corrida de serpentes em direção ao Tejo, com a bênção das suas baleias, golfinhos e demais mouras encantadas que ainda hoje lá estão, guardando e nutrindo os tesouros da cidade. 

 

5 e 6 de dezembro – 10h30 (novo horário)*

Museu de Lisboa – do Teatro Romano

No Tempo das Musas

Lisboa romana: Olisipo e o seu rio de ouro, suas águas, galerias, necrópoles e santuários vistos à luz da metamorfose dos tempos e daquilo em que nos vamos transformando. Do outro lado do espelho dos vestígios arqueológicos, vamos seguir pelo trilho das grandes figuras mitológicas que julgamos conhecer, pisando cuidadosamente cada uma das pedras negras dessa mãe dos deuses a quem Lisboa ainda presta culto. Preparem oferendas — a cidade agradece.

 

9 e 10 de janeiro – 10h30

Museu de Lisboa – Santo António

Sant’Antoninho, menino de Lisboa

Como era Lisboa do século XI/XII, berço de Santo António, um dos primeiros meninos, contam, a ser batizado na Sé?

Com um entrançado de histórias, lendas e cantigas populares dedicadas ao padroeiro escolhido pelo povo, protetor de todas as infâncias, olharemos para o profundo significado dos primeiros milagres do santo menino para conhecer melhor a cidade e quem lá vive. “Enquanto houver Santo António, Lisboa não morre mais.”

Fonte Museu de Lisboa

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