Napoleão ou o Complexo de Épico Companhia do Chapitô

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Regresso a Lisboa da mais recente criação da Companhia do Chapitô, com carreira interrompida em março do ano passado devido à crise sanitária.

Desta feita não é um “clássico”, como o eram Electra ou Hamlet, a chegar à Tenda do Chapitô. Àquele que é o palco de excelência para os mais hilariantes acometimentos no cânone dramatúrgico ocidental, certamente levados a cabo pela companhia mais imprevisível do teatro lusitano, chegam as atribulações de “uma vida romanesca que reúne todos os ingredientes para uma boa história”.

Tão amado quanto odiado, o grande protagonista deste “épico” (não se nega padecer de tal “complexo”!) teatral é Napoleão Bonaparte, ativista político e militar durante a Revolução Francesa e, de 1804 a 1814, magnânimo imperador dos franceses, fossem eles gauleses de plena geografia ou meros subjugados no rolo compressor da máquina militar engendrada pelo pequeno grande líder dos exércitos revolucionários.

Vasculhando nos versos e reversos da história, a Companhia do Chapitô oferece uma visão hilariante e bem disposta, mas também reflexiva e poética, sobre essa “figura carismática e controversa” que nos coloca “questões políticas e sociais tão pertinentes hoje como há mais de dois séculos.” [texto de Frederico Bernardino, publicado na Agenda Cultural Lisboa de janeiro de 2020]

Reservas: recepcao@chapito.org | T.218 855 550

Ficha técnica:

Companhia do Chapitô. Criação coletiva. Ramón de Los Santos, dramaturgia; Cláudia Nóvoa e José C. Garcia, encenação; Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas, interpretação.

Até  28 novembro 2021

qui: 22h; sex: 22h; sáb: 22h; dom: 22h
Chapitô

Fonte: Agendalx

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