A Lisboa Criola e Dino D’Santiago voltam à curadoria do Jardim de Verão, com mais de 30 concertos e DJ sets gratuitos em três palcos espalhados pelo Jardim Gulbenkian.
O Jardim Gulbenkian abre as suas portas para acolher a música que nasce nas periferias da Grande Lisboa e traz consigo sons, histórias, memórias de artistas das mais diversas origens, proveniências e ascendências: de Luanda a Bissau, de Brasília à Cidade da Praia e ao Mindelo.
Ao longo de três fins de semana – de 23 a 25 de junho, de 30 de junho a 2 de julho e de 7 a 9 de julho – vão passar pelo Jardim das Ondas, o Sítio da Oliveira e o Anfiteatro ao Ar Livre mais de 30 concertos e DJ sets com ritmos e sonoridades que vão do kuduro, afro house, afrobeat e hip hop ao fado e à música tradicional de Cabo Verde ou da Guiné-Bissau, passando pelo r&b, rap, pop, soul, jazz e a música popular brasileira. Mas o Jardim de Verão 2023 será, sobretudo, um lugar de cruzamento e partilha, de combinação de estilos, ritmos e sonoridades. Será, como diz Dino D’Santiago, “um Jardim de sotaques carregados, mas onde ninguém se sentirá estrangeiro.”
Aline Frazão, Eneida Marta, Mário Marta, Matay, Jonathan Ferr ou Bia Ferreira são apenas alguns dos nomes em cartaz, aos quais se juntam Afrokillerz, DJ Nigga Fox, DJ Lycox e DJ Stá, entre outros, pela mão de DJ Marfox (Príncipe Discos), que já marcou presença no Jardim de Verão de 2022. Entre cada concerto, os DJs residentes – Berlok e Umafricana – prometem pôr as hostes a dançar.
Além da música, também haverá workshops de artes-plásticas gratuitos para os mais novos e, ainda, no dia 29, uma conversa com a filósofa política e ativista brasileira Djamila Ribeiro, considerada pela BBC uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.
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