O Festival Mental – Cinema, Artes e Informação está de regresso para 7.ª edição que, este ano, destaca temáticas como a Saúde Digital na Saúde Mental, Inteligência Artificial, Demências, Trabalho e Desporto. A programação divide-se, como é habitual, em cinema, m-talks, debates, dança, performance multimédia, música, teatro e literatura.
M-CINEMA
O M-Cinema – Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens, que tem como sala principal o Cinema S. Jorge, exibe 17 filmes de várias partes do mundo. Destaque para a produção portuguesa Borderline, de Leonor Rocha Oliveira, um ensaio íntimo que revela os sintomas do transtorno de personalidade borderline, do qual sofre a realizadora. Destaque também para Brandstoff, de Bo Van Der Meer e Roswitha de Boer, que reflete acerca do burnout em idade jovem, e os seus potenciais efeitos a longo prazo, num relato na primeira pessoa. De salientar ainda Dias de Ausência, de Ívar Erik Yeoman, uma curta-metragem oriunda da Estónia, que reflete sobre a paternidade através da história de um pai que se vê obrigado a cuidar sozinho da filha pequena, depois de um episódio caótico ter levado ao internamento da mulher. O programa inclui ainda o habitual o M-Cinema Jovem, com sessões dirigidas ao público a partir dos 12 anos.
M-TALKS
De salientar também várias exibições no âmbito das M-Talks (painéis temáticos de discussão) onde podem ser vistas obras como: Girl, de Lukas Dhont; Mais uma Rodada, de Thomas Vinterberg, ou O Pai, de Florian Zeller.
Teatro
Também as artes cénicas estão em destaque com Una, de Teresa Fabião, um espetáculo multidisciplinar que cruza dança com linguagens como o vídeo, som e figurino e que explora o vírus HIV como metáfora e motor da transformação individual e coletiva. E a peça de teatro inserida no programa Mental Jovem, Maré Alta, uma obra sobre a adolescência apresentada pelo Grupo de Teatro Terapêutico da Unidade W+ da SCML – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Dança e Música
No que diz respeito à Dança é apresentada, pelo Núcleo de Dança Terapia do Hospital Psiquiátrico de Lisboa, a peça Dois, que tem coordenação cénica da psicóloga clínica Liliane Viegas. O festival fecha com My Story, My Song, um espetáculo musical que reflete o percurso dos artistas convidados.
Programação integral aqui