A M Duarte é a assinatura literária de André Duarte, jornalista e gestor de redes sociais de profissão.
O autor, formado em Ciências da Comunicação (2009) e com mestrado em Jornalismo (2012) pela Universidade da Beira Interior (Covilhã), conta com um percurso multifacetado, no qual foi animador na Rádio MEO Sudoeste, autor e editor do programa Nostalgia dos Famosos (Rádio Nostalgia), jornalista do Volante TV (SIC/SIC Notícias) e do semanário AutoSport, sendo atualmente Gestor de Redes Sociais na agência Zoom Motorsport.
Este ano estreou-se em publicações com a obra de poesia Detesto Ter Palavras e Não Saber o Que Fazer Com Elas. “O livro é um exercício de escrita em total liberdade. Raras vezes sei o que vou escrever. Simplesmente vem-me uma palavra, uma frase, uma ideia, e, não sei explicar, mas sinto, sei quando está ali um poema. É desta maneira que me acontece. E então, pego na caneta e parto para o papel e liberto o que não sei que vou dizer, mas digo. É um sentimento visceral, catártico, como se de mim saísse algo que desconheço o que será”, refere.
Sem especificar uma temática, aponta: “Agora à distância consigo depreender algumas tendências. Penso que os poemas navegam, isto num sentido bastante lato, por um olhar sobre as relações humanas, o amor, a morte, formando, em alguns casos, um pequeno contar de histórias que constituem quase breves narrativas”.
Detesto Ter Palavras e Não Saber o Que Fazer Com Elas é um livro que dá seguimento ao trabalho produzido e partilhado no instagram que o autor criou em 2018, @contracapa_andreduarte, onde desde então publica regularmente poemas da sua autoria. “Tudo se precipitou com os concursos literários. De repente, sem ter pensado nisso, tinha um livro feito – aliás, tenho três – e pensei em publicá-lo. Enviei para a Emporium Editora, que gostou do livro e o processo aconteceu todo de forma muito rápida. Só tenho a agradecer-lhes terem confiado e apostado em mim, que não tinha nada publicado, e editarem poesia, um género de menor expressão comercial.”
Quanto ao gosto pelo género, confessa: “Foi algo que descobri de que gostava e, sobretudo, precisava, mas não sei bem balizar como ou quando. Vejo a poesia como o pintor que pega numa tela branca e tem o mundo a seus olhos, aquela tela pode ser tudo. E a poesia é isso, é um exercício puro de liberdade. Não temos de respeitar uma estrutura, não há uma fórmula, há apenas o ato de ser livre. De dizer. E isso é tudo”.
A sessão de lançamento estava agendada para março, mas devido à pandemia não se concretizou, “mas será feita assim que possível”, afirma.
O livro está à venda online na Fnac, Bertrand, Wook e no site da Emporium Editora, em versão física e ebook. A M Duarte tem também já confirmada a presença na Feira do Livro do Porto 2020, dia 13 de setembro, às 13h00, onde fará uma sessão de divulgação da obra. A Feira do Livro de Lisboa também está na rota de eventos, embora ainda sem data definida.