Detesto Ter Palavras e Não Saber o Que Fazer Com Elas, livro de estreia de A M Duarte

6276 views

A M Duarte é a assinatura literária de André Duarte, jornalista e gestor de redes sociais de profissão.

O autor, formado em Ciências da Comunicação (2009) e com mestrado em Jornalismo (2012) pela Universidade da Beira Interior (Covilhã), conta com um percurso multifacetado, no qual foi animador na Rádio MEO Sudoeste, autor e editor do programa Nostalgia dos Famosos (Rádio Nostalgia), jornalista do Volante TV (SIC/SIC Notícias) e do semanário AutoSport, sendo atualmente Gestor de Redes Sociais na agência Zoom Motorsport.

Este ano estreou-se em publicações com a obra de poesia Detesto Ter Palavras e Não Saber o Que Fazer Com Elas. “O livro é um exercício de escrita em total liberdade. Raras vezes sei o que vou escrever. Simplesmente vem-me uma palavra, uma frase, uma ideia, e, não sei explicar, mas sinto, sei quando está ali um poema. É desta maneira que me acontece. E então, pego na caneta e parto para o papel e liberto o que não sei que vou dizer, mas digo. É um sentimento visceral, catártico, como se de mim saísse algo que desconheço o que será”, refere.

Sem especificar uma temática, aponta: “Agora à distância consigo depreender algumas tendências. Penso que os poemas navegam, isto num sentido bastante lato, por um olhar sobre as relações humanas, o amor, a morte, formando, em alguns casos, um pequeno contar de histórias que constituem quase breves narrativas”.

Detesto Ter Palavras e Não Saber o Que Fazer Com Elas é um livro que dá seguimento ao trabalho produzido e partilhado no instagram que o autor criou em 2018, @contracapa_andreduarte, onde desde então publica regularmente poemas da sua autoria. “Tudo se precipitou com os concursos literários. De repente, sem ter pensado nisso, tinha um livro feito – aliás, tenho três – e pensei em publicá-lo. Enviei para a Emporium Editora, que gostou do livro e o processo aconteceu todo de forma muito rápida. Só tenho a agradecer-lhes terem confiado e apostado em mim, que não tinha nada publicado, e editarem poesia, um género de menor expressão comercial.”

 

Quanto ao gosto pelo género, confessa: “Foi algo que descobri de que gostava e, sobretudo, precisava, mas não sei bem balizar como ou quando. Vejo a poesia como o pintor que pega numa tela branca e tem o mundo a seus olhos, aquela tela pode ser tudo. E a poesia é isso, é um exercício puro de liberdade. Não temos de respeitar uma estrutura, não há uma fórmula, há apenas o ato de ser livre. De dizer. E isso é tudo”.

 

A sessão de lançamento estava agendada para março, mas devido à pandemia não se concretizou, “mas será feita assim que possível”, afirma.

O livro está à venda online na Fnac, Bertrand, Wook e no site da Emporium Editora, em versão física e ebook. A M Duarte tem também já confirmada a presença na Feira do Livro do Porto 2020, dia 13 de setembro, às 13h00, onde fará uma sessão de divulgação da obra. A Feira do Livro de Lisboa também está na rota de eventos, embora ainda sem data definida.

Este site utiliza cookies para permitir uma melhor experiência por parte do utilizador. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Mais informação

Se não pretender usar cookies, por favor altere as definições do seu browser.

Fechar