“SOA” é a visão da portuguesa Raquel Castro sobre o seu festival lisboeta, dedicado ao som e às suas expressões artísticas. Durante anos a realizadora filmou experiências,
depoimentos e manifestações sonoras do melhor que se faz pelo mundo, e o resultado é um filme lindíssimo que merece a sala de cinema. Numa sessão puramente islandesa, a segunda semana de Fevereiro mostra duas pérolas invulgares na mesma noite: “When we are born” segue o pianista Ólafur Arnalds numa viagem fantástica e onírica pelo que ouve e dá aos outros, num filme realizado por Vincent Moon. Já “Grandma Lo-fi” correu o mundo em festivais a emocionar multidões com a avozinha Sigríður Níelsdóttir, mulher dos sete instrumentos que deu em artista de música DR STRANGELOVE, STANLEY KUBRICK electrónica.

O filme teve realização de três jovens (Ingibjörg Birgisdóttir, Kristín Björk Kristjánsdóttir, Orrim Jónsson) que filmaram em película de 8 e 16mm e criaram um dos filmes mais acarinhados
das últimas três décadas. “Grandma Lo-fi” marca uma parceria inédita do cineclube com o National Film Archive of Iceland. A terceira semana do mês do Carnaval tem sotaque e alegria
do outro lado do Atlântico. “Os Doces Bárbaros” era como Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Gilberto Gil se apresentavam em 1976, para celebrarem uma década das
suas carreiras individuais. O realizador Jom Tob Azulay apanhou carona com os músicos e documentou uma das tournés mais históricas do Brasil. “Os Doces bárbaros”, o filme, é uma
homenagem à recém falecida Gal Costa e uma celebração da música popular brasileira.
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