O mercado leiloeiro de arte e antiguidades de Lisboa permanece vibrante. O número de peças e o valor em circulação são surpreendentes para um país com o peso actual de Portugal na economia mundial. Mas este é um mercado que, em parte, não vive do país que é, mas sim do país que foi.
O negócio de objectos antigos e em segunda mão é tão antigo como a vida em sociedade mas a forma de funcionamento actual do mercado leiloeiro definiu-se na segunda metade do século XVIII, de mãos dadas com a generalização do gosto por antiguidades; das grandes vendas proporcionadas pelas constantes revoluções e contra-revoluções que, depois de 1789, aconteceram ao longo de todo o século XIX e XX e, tão relevante como estas, da constante transferência de riqueza para – e entre – a burguesia industrial, financeira e mais recentemente, tecnológica.
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Por: João Júlio Rumsey Teixeira